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Moto a juros mais em conta

Fonte: O Dia 22/5/2009

Texto enviado ao JurisWay em 09/09/2009.

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Ministro anuncia nova linha de crédito para motoboys e mototáxis no mesmo dia em que amplia seguro desemprego

Rio - O governo anunciou ontem que abrirá linha de crédito de R$ 100 milhões para que motoboys, mototáxis e pessoas que utilizam o veículo para trabalhar possam financiar motos a “juros surpreendentes”. Os recursos sairão do Fundo de Amparo ao Trabalhador, e a Caixa Econômica Federal será o agente financeiro. “Serão as taxas mais baixas do mercado e surpreenderão a todos”, afirmou o ministro do Trabalho. Carlos Lupi deu a informação durante apresentação de extensão do seguro-desemprego para 216,5 mil trabalhadores

O ministro não informou detalhes sobre o financiamento das motos, mas no governo é dado como certo que a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) será usada. Os juros mensais atuais dos financiamentos de moto são de 2% a 2,5%. A TJLP de abril ficou em 0,52%. Uma moto de R$ 4 mil comprada em uma financiadora sai a 36 parcelas de R$ 158,60, com juros mensais de 2,2%. Se a TJLP for adotada, a parcela seria de R$ 121,49, com economia de R$ 1.335,96 no preço final.

Na quarta-feira, o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) vai analisar a liberação de recursos. O setor de turismo também será contemplado com R$ 200 milhões para capital de giro dos agentes de viagem.

Presidente do Sindicato de Motofretes, Aldemir Martins afirma que só proprietários de motos novas conseguem trabalho. “Muitos patrões não aceitam moto com mais de 5 anos”, observa. A linha de crédito é restrita a trabalhadores. Motoboy no Rio, Leonardo Firmes, 24 anos, comemorou: “Os juros atuais estão muito altos”.

A extensão do seguro-desemprego vai beneficiar trabalhadores do comércio e indústria de alimentos e bebidas demitidos após o início da crise financeira mundial. No Rio, será 15.857 beneficiados. Lupi informou que essa é a segunda e última extensão do seguro, porque está otimista em relação ao fim da alta do desemprego. Após três meses registrando aumento no número de demissões, o índice manteve-se estável em abril: 8,9%, segundo divulgou ontem o IBGE.





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