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 Defesa do Consumidor
 

Gastos com jornais e revistas respondem por 52,3% do total gasto com leitura

Fonte: InfoMoney 9/9/2009

Texto enviado ao JurisWay em 09/09/2009.

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SÃO PAULO - Quando o assunto é leitura, os brasileiros gastam pouco, e a maior parte com jornais e revistas: 52,3% de todo o gasto com leitura destina-se a esses produtos. Apenas as revistas representam 37,1% dos gastos e jornais respondem por 15,2%.

Os dados são da pesquisa "Livro no Orçamento Familiar", realizada com base em estudo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e encomendada por entidades ligadas ao mercado editorial. O levantamento constatou que as despesas com livros didáticos representam 0,05% da renda familiar, ou 19,6% do total gasto com leitura.

A pesquisa revelou que 40,7% das famílias brasileiras adquirem material de leitura, sendo que 7,47% adquirem livros não-didáticos. As entidades ainda constataram que a
compra de livros
sofre a concorrência das fotocópias, cujo gasto total quase se iguala ao das obras não-didáticas. Da soma dos gastos com leitura, 10,1% são destinados a livros não-didáticos e 9,7% a fotocópias.

Renda melhor não significa maior consumo
Em média, os brasileiros gastam R$ 42 por ano com revistas e R$ 17 com jornais. Gastos com livros não-didáticos alcançam R$ 11 por ano. Ao todo, os gastos dos brasileiros com leitura - incluindo revistas, jornais, livros, apostilas e fotocópias - chegam a ser de R$ 5,471 bilhões por ano.

A pesquisa "Livro no Orçamento Familiar" foi realizada com base na Pesquisa de Orçamentos
Familiares
, do IBGE, feita entre 2002 e 2003 e divulgada apenas em 2007. Para as entidades, houve mudanças na renda doméstica dos brasileiros ao longo desses anos, o que favoreceria um aumento no gasto médio com itens de leitura.

No entanto, o
índice
de domicílios com computador também aumentou (de 16,6%, em 2001, para 27,4%, em 2007) o que favoreceria uma eventual substituição da leitura dos "livros físicos" pela consulta aos arquivos digitais.

Além disso, as entidades consideram que a melhoria da distribuição de renda e nos níveis de escolaridade da população não garantem que haja aumento no consumo de livros, uma vez que outros bens e
serviços
têm prioridade no consumo.

Sobre o levantamento
O levantamento "Livro no Orçamento Familiar" foi encomendado pela ABDL (Associação Brasileira de Difusão do Livro); ABDR (Associação Brasileira de Direitos Reprográficos); AEL (Associação Estadual de Livrarias do Rio de Janeiro); ANL (Associação Nacional do Livro); CBL (Câmara Brasileira do Livro); CRL (Câmara Rio-Grandense do Livro); SNEL (Sindicato Nacional dos Editores de Livros); e IPL (Instituto Pró-Livro).




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