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Pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) concluíram as primeiras sequências genéticas do vírus influenza A (H1N1) mapeadas no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, o material foi desenvolvido a partir de dados coletados de três pacientes - dois do Rio de Janeiro e um de Minas Gerais -, todos diagnosticados no laboratório. "Uma análise preliminar mostrou que o vírus encontrado nos casos brasileiros são conservados entre si e, quando comparados com sequências depositadas por outros países, vemos que eles mantêm as mesmas características, ou seja, não existe indicativo de variação em relação ao vírus que circula em outras localidades", aponta Fernando Motta, pesquisador do Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do IOC.
Segundo o especialista, o sequenciamento genético é uma ferramenta fundamental para acompanhar a evolução do vírus no país e abre a possibilidade para o desenvolvimento de protocolos de diagnóstico. Os pesquisadores brasileiros optaram por sequenciar o gene da proteína de matriz (Proteína M) do vírus. Como o genoma do vírus influenza é segmentado - não é formado por uma sequência única de RNA, mas por oito segmentos -, foi escolhido o gene da proteína M, uma das mais importantes na estrutura viral. Os pesquisadores aguardam a chegada de insumos para dar continuidade ao sequenciamento de outros genes do vírus. Mais quatro genes serão sequenciados: neuraminidase, hemaglutinina, NS e PB1.
De acordo com informações do Ministério da Saúde, a pesquisa foi depositada em 15 de maio no banco de informações genéticas do National Center for Biotechnology Information (NCBI), baseado no National Institute of Health (NIH), dos Estados Unidos. O banco reúne sequências genéticas de quase todos os organismos conhecidos, incluindo o genoma humano.