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Saúde dos homens ganha mais atenção -Parte I

Fonte: Folhapress 28/8/2009

Texto enviado ao JurisWay em 28/08/2009.

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Governo aumenta investimento em exames ligados à saúde masculina. Homens vão menos ao médico e morrem mais antes de chegar à velhice

São Paulo - O Ministério da Saúde prevê o aumento de 20% no número de ultrassonografias de próstata, exame responsável pelo diagnóstico precoce de tumores malignos até o ano que vem. A meta, parte da Po­­lítica Nacional de Saúde do Ho­­mem, é que o total de procedimentos passe de 78 mil em 2008 para 110 mil até 2010, com um investimento de R$ 4,4 milhões. As informações são da Agência Brasil.

O pacote de medidas, lançado ontem pelo Ministério da Saúde, prevê o aumento de até 570% na realização de procedimentos urológicos e de planejamento familiar, como a vasectomia. O objetivo é que 2,5 milhões de brasileiros com idade entre 20 e 59 anos procurem o serviço de saúde pelo menos uma vez ao ano.

A estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca) é de que 49.530 homens tenham câncer de próstata apenas neste ano. O número representa uma proporção de 52 casos da doença para cada 100 mil homens. Se­­gundo dados do Inca, a taxa de mortalidade por câncer de próstata, que era de 6,3 para cada grupo de 100 mil em 1979, passou para 13,9 em 2006. Um au­­mento de 120%.

O número de cirurgias para tratar tais doenças e os casos de câncer do trato genital masculino irá aumentar em 10% ao ano, passando de 100 mil em 2008 para 110 mil em 2009. Em 2010 seriam 121 mil casos. De acordo com o ministério, a iniciativa vai ampliar o acesso ao tratamento, por exemplo, do câncer de pênis – tumor relacionado às baixas condições socioeconômicas e à má higiene íntima. Um levantamento da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) indica que pelo menos mil homens têm o pênis amputado todos os anos no Brasil por causa da doença.

Vasectomia

O governo vai aumentar em 148% o valor do repasse para a vasectomia realizada em ambulatórios e em 20% o montante destinado ao procedimento com necessidade de internação. A meta do Ministério da Saúde é passar de 35 mil para 50 mil vasectomias anuais realizadas em ambulatórios em 2010.

A estratégia tem como objetivo igualar em R$ 306,47 os montantes destinados a ambulatórios e hospitais para cada cirurgia de esterilização. A ideia é incentivar o aumento da operação em ambulatórios. Em torno de 69% das vasectomias são realizadas com internação, que, de acordo com o ministério, deveria ser destinada a cirurgias mais complexas.

Mais mortes

O governo alerta que a não adesão às medidas de saúde integral por parte dos homens leva ao aumento da incidência de doenças e de mortalidade. Números do Ministério da Saúde mostram que, do total de mortes na faixa etária de 20 a 59 anos – população alvo da nova política –, 68% foram de homens. Ou seja, a cada três adultos que morrem no Brasil, dois são homens, aproximadamente. Os últimos dados de óbitos consideram o ano de 2005.

Além disso, números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que, embora a expectativa de vida dos homens tenha aumentado de 63,20 para 68,92 anos de 1991 para 2007, ela ainda se mantém 7,6 anos abaixo da média das mulheres. E eles estão mais propensos a desenvolverem hipertensão, diabete, acidente vascular cerebral (AVC) e doenças cardíacas.




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