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Mais da metade dos telefones públicos de cinco capitais não funciona direito, mostra pesquisa do Idec (Instituto de Defesa do Consumidor). Apesar da explosão da venda de celulares nos últimos dez anos, ligar do orelhão ainda é mais barato, mas os usuários enfrentam problemas.
Em um telefone público, a ligação é vinte vezes mais barata do que em um celular pré-pago. No ano passado, os brasileiros gastaram R$ 1,8 bilhão para ligar do celular.
"Mais da metade dos aparelhos está em péssimo estado de conservação", diz Marcos Pó, assessor técnico do Idec. "Um quarto dos aparelhos não está no lugar em que a Anatel pensa que eles estão. Em mais de 10% dos casos, nós verificamos que quando você tira o aparelho do gancho, sequer dá sinal de linha."
A pesquisa mostra ainda que 90% dos telefones públicos induzem o consumidor a usar o código de uma determinada operadora para fazer ligações de longa distância, o que é proibido pela Anatel. Às vezes o número é estampado no orelhão, enquanto em outros casos a operadora faz uma lista em que o número dela é o primeiro.
A reportagem do Jornal Nacional tentou ligar de vários orelhões em São Paulo, todos com problemas, e encontrou usuários na mesma situação. "Se eu tivesse 'money' ou 'cash', usaria um celular", disse um usuário.
As empresas responsáveis pelos orelhões nas capitais pesquisadas, Telefonica e Oi Brasil Telecom, dizem que é permanente o trabalho de manutenção dos telefones públicos e que atendem aos pedidos de reparo de orelhões no prazo determinado pela Anatel.