Últimos artigos
Alta do preço do aço para as montadoras elevaria valor de carro em médio prazo 29/03/2011
Camas de bronzeamento artificial são cancerígenas, diz pesquisa 22/09/2009
Financiamento habitacional cresce mais que o saldo de todas as operação de crédito 22/09/2009
Bernardo diz que Brasil já saiu da crise financeira 22/09/2009
Liquidações nem sempre dão direito a trocas 21/09/2009
Selo vai identificar produtos da agricultura familiar 21/09/2009
Sopas prontas: cuidado com o sódio 21/09/2009
Speedy: Relatório considera "insuficientes" medidas da Telefônica 21/09/2009
Abusos das operadoras de telefonia lideram reclamações no Procon 21/09/2009
Defesa do Consumidor analisou 14 propostas no 1º semestre 21/09/2009
A cobrança foi, em junho, o item dos serviços de TV por assinatura que atingiu o maior porcentual de reclamações no ano. Pesquisa da Teleco, consultoria de telefonia, revela que 39,9% dos assinantes no País fizeram queixas deste serviço à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
“A disposição de reclamar é maior porque a cobrança mexe no bolso do cliente”, afirma Eduardo Tude, presidente da Teleco. Ele diz que é comum o consumidor, ao fechar um negócio, não entender direito o plano oferecido pela operadora. “Quando chega a conta, ele não sabe porque está sendo cobrado aquele valor.”
Fátima Lemos, assistente de direção da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), lembra que há casos de clientes que contratam um plano e são cobrados por outro. “Isso sem contar operadoras que cobram, de forma indevida, uma multa de fidelização.
O fim da cobrança pelo ponto extra da TV paga, aprovado em abril, também se refletiu nas críticas, já que as operadoras, agora, só podem taxar a instalação do ponto adicional. Alguns clientes, porém, estão sendo obrigados a pagar mensalidade pelo aluguel do decodificador. “Nada justifica isso”, afirma Fátima. O consumidor, acrescenta ela, também deve ter um abatimento automático na fatura seguinte se ocorrer uma interrupção no sinal.
O cancelamento de assinatura (7,2%), a programação (5,1%) e o bloqueio de serviço (4,4%) também tiveram, em junho, o maior porcentual de reclamações do ano. A cobrança lidera o ranking anual, com média de 32,9% do total de queixas. Fernando Taquari.