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As tarifas de energia elétrica poderão cair no ano que vem, disse hoje o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner. Isso seria decorrente do fato de que o Brasil deverá praticamente dispensar, até o fim deste ano, o uso de usinas termelétricas para geração de energia complementar neste ano. A mesma avaliação foi feita pelo diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp. Ambos participaram hoje da reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE).
A eletricidade gerada em usinas térmicas é cara. Por isso, elas só são acionadas quando os reservatórios das usinas hidrelétricas estão muito baixos. A tarifa ao consumidor é formada por um mix das duas. Segundo Hubner, a queda na tarifa poderá acontecer, principalmente, para as empresas que tiveram seus reajustes determinados nos primeiros meses de 2009. Nesses casos, o cálculo do reajuste levou em conta uma expectativa de geração de energia térmica maior do que a que está se efetivando e é por isso que essas empresas poderiam ter queda de tarifa no ano que vem.
"Podemos até ter ajustes negativos, por segmento, e em algumas empresas", disse Hubner. Ele explicou que as térmicas não estão sendo necessárias neste ano pela combinação de dois fatores: a crise econômica, que reduziu o consumo de energia nas indústrias, e as chuvas acima da média na época da seca. Segundo Chipp, os reservatórios das usinas hidrelétricas em todo o País estão apresentando o melhor nível dos últimos dez anos. Com as represas cheias, o ONS pode determinar que a maior parte da energia consumida no País seja gerada nas hidrelétricas, a um custo bem inferior ao das térmicas.
Segundo dados de ontem do ONS, os reservatórios da Região Sul operavam com 85,8% da capacidade; os do Sudeste e do Centro-Oeste com 74,1% do potencial; os do Nordeste a 80,7%; e os do Norte, 75,8%.