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Os corantes entram na composição de alimentos e medicamentos e os órgãos de defesa do consumidor querem que a presença dessas substâncias fique bem clara nas embalagens.
Eles deixam o xarope colorido, brilhante. Principalmente nos remédios de uso infantil, a indústria farmacêutica costuma adicionar corantes. Quem tem criança em casa sabe como é difícil fazer com que ela tome remédio. É para isso que existem os corantes, para o medicamento ficar mais atraente, mais bonito. Só que o corante é um produto químico que não tem nenhum efeito terapêutico e pode causar problemas à saúde.
O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) pesquisou 51 medicamentos pediátricos e descobriu que 70% têm corantes na fórmula. De acordo com a pesquisa, são oito os tipos mais usados: quatro vermelhos, três amarelos e um azul. Eles podem provocar, além de hiperatividade, crises de asma e rinite, dores de cabeça, náuseas e alergias na pele.
“Isso pode acontecer e pode ocasionar um agravo, especialmente na hora em que um paciente doente vai usar aquela medicação”, diz a médica Ana Paula Castro.
O Idec encaminhou a pesquisa à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como uma sugestão.
“O ideal seria que toda a embalagem externa do medicamento trouxesse a informação de que aquele produto contém corante”, sugere a biomédica do Idec Mirtes Peinado.
Hoje o consumidor só fica sabendo depois de comprar o remédio e ler a bula, que está dentro da embalagem. São poucos os que dão essa indicação na caixa. Luciane Chagas, mãe de Murilo, sabe muito bem como é difícil encontrar remédios assim. Há um ano ela descobriu que corantes causam urticária no filho de 3 anos: “Já sabendo da alergia aos corantes, sempre olho a embalagem. Eu preciso pedir para o farmacêutico verificar na bula. Geralmente tem corante”.
Atualmente, a Anvisa determina que apenas os produtos que têm um dos corantes amarelos apresentem um alerta na embalagem. A Anvisa fez uma consulta pública para determinar mudanças e até o fim do ano deve publicar uma decisão.