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Somos hoje no Brasil mais de 180 milhões de cidadãos. Nosso mercado consumidor é o oitavo maior do mundo. Por esse motivo, é natural que o resto do mundo volte seus olhos para o nosso país e para o nosso mercado de consumo. Não só no que já existe, mas, principalmente, em seu potencial de crescimento. Num mercado globalizado, nossos produtos podem ser comercializados em vários países, assim como aqui encontramos produtos de várias nacionalidades.
Mas será que o aumento no mercado nacional, da quantidade de produtos oferecidos, veio acompanhado do crescimento da conformidade deles? São seguros? E os produtos importados? É possível o consumidor confiar neles? Atendem às suas necessidades? O preço deve ser o único critério de escolha? Todas as informações necessárias no momento da decisão de compra estão disponíveis?
Segundo o Diretor da Qualidade do Inmetro, Alfredo Lobo, o consumo no Brasil evoluiu muito, a conscientização aumentou, mas ainda falta muita informação, o que prejudica as relações de consumo no Brasil.
Pensando nisso, o Inmetro resolveu colaborar em algumas questões e lançou, no último dia 13 de março, em comemoração ao Dia Internacional do Consumidor, sua 17ª cartilha, chamada Casa Segura, com informações sobre produtos regulamentados pelo Inmetro que estão dentro da casa de todo cidadão brasileiro, como ventiladores de teto, fósforo, interruptores, geladeiras e, até, secadores de cabelo.
Foram doze meses trabalhando questões técnicas, sobre 27 produtos, para oferecer ao cidadão, numa linguagem de fácil entendimento, informações para utilizar em seu dia a dia, facilitando suas decisões de compra. Na cartilha, o consumidor saberá um pouco mais sobre o trabalho do Inmetro e como suas atividades impactam no cotidiano do brasileiro. O leitor recebe dicas sobre o que observar na hora da compra, como utilizar os equipamentos, como armazená-los, além do que significam aqueles selos ou etiquetas apostas nos produtos.
Lobo lembra que alguns dos produtos que constam na cartilha tinham um grande histórico de acidentes domésticos, como a panela de pressão, botijões de gás e cadeiras plásticas. Estas, segundo ele, sofrem alterações de alguns fabricantes na espessura do plástico, para aumentar a competitividade do produto no mercado. “O consumidor deve atentar para a exigência do selo de identificação da conformidade, que significa que aquele produto foi testado em laboratório antes de ser colocado para venda no mercado nacional”. Atualmente, o Inmetro certifica 115 produtos compulsoriamente. E, para este ano, outros 55 estão sendo trabalhados, como berços e colchões de espuma.
Ao ler a cartilha Casa Segura, o consumidor terá em suas mãos muitas das respostas para essas questões, além de informações sobre o trabalho do Inmetro e como ele faz parte do seu cotidiano.
http://www.inmetro.gov.br/infotec/publicacoes/cartilhas/casaSegura/CasaSegura.pdf
Mais informações sobre o trabalho do Inmetro, acesse: