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Através de declaração oficial à imprensa, a diretora da Organização Mundial da Saúde, Dra. Margaret Chan, informou que a OMS decidiu aumentar o nível de alerta da gripe suína em função de um aumento na probabilidade de pandemia – epidemia de grandes proporções – o que não significa que o risco da doença é inevitável. A decisão se pautou na descoberta de transmissão do vírus entre pessoas e não apenas de porcos para humanos. A Organização recomenda que pessoas doentes tentem adiar viagens ao exterior e que aquelas que apresentem sintomas após retornarem do exterior procurem as autoridades médicas competentes. A diretora assinalou que ainda não existe vacina para humanos, mas todas as decisões necessárias para facilitar o desenvolvimento de uma nova vacina contra o vírus serão tomadas.
Em comunicado, a OMS divulgou uma lista com as principais perguntas sobre a gripe.
O que é a gripe suína?
A gripe suína é uma doença respiratória aguda do porco, altamente contagiosa. O vírus se propaga nos porcos por contato direto e indireto. Casos da doença nos porcos são relatados ao longo do ano, com maior incidência no outono e inverno, em zonas temperadas. Muitos países vacinam sistematicamente seus animais contra a gripe suína.
O vírus mais comum é o do tipo H1N1, mas outros tipos também podem ser encontrados (H1N2, H3N1, H3N2). Normalmente, os vírus gripais suínos são específicos da espécie, infectando apenas os porcos; ocasionalmente, contudo, eles ultrapassam a barreira da espécie, provocando doenças em humanos.
Quais as consequências na saúde humana?
Casos esporádicos de gripe suína já foram relatados anteriormente. Os sintomas clínicos assemelham-se aos de uma gripe comum, mas o quadro varia, podendo ir de uma infeção assintomática até uma pneumonia grave, podendo levar à morte. Considerando que os sintomas parecem com os de gripes comuns e de outras infecções das vias respiratórias superiores, a maioria dos casos foi despistada. Casos benignos acabam assim passando despercebidos e a verdadeira extensão da doença nos homens é, consequentemente, desconhecida.
Onde ocorreram os casos em humanos?
Desde a aplicação do RSI - Regulamento Sanitário Internacional, em 2007, a OMS recebeu notificações de casos de gripe suína nos Estados Unidos e na Espanha.
Como as pessoas podem contrair a infecção?
Em geral as pessoas contraem a gripe suína a partir de porcos infectados, mas alguns casos relatados não evidenciaram tal contato. A transmissão se deu entre humanos, mas limitada a contatos próximos ou entre grupos fechados.
É possível ingerir carne suína ou produtos derivados de porco sem risco?
Sim. Não há nenhuma evidência de que a gripe possa ser transmitida pela ingestão de carne ou de outros produtos derivados de porco, corretamente manipulados e preparados. O vírus não resiste a temperaturas de cozimento de 70o C, recomendadas para o preparo de carnes.
Qual o risco de uma pandemia?
É pouco provável que pessoas que não tenham contato com porcos possuam imunidade contra o vírus da gripe suína. Se um vírus conseguir estabelecer uma transmissão entre humanos eficaz, pode ocorrer uma pandemia. Os efeitos de uma pandemia provocada por tal vírus são difíceis de se prever, uma vez que dependem da virulência do vírus, da imunidade dos indivíduos, etc.
Existe algum tipo de vacina contra o vírus?
Não há no momento nenhuma vacina contra a gripe suína. Também desconhece-se se as vacinas para gripes sazonais podem ter algum efeito contra o vírus. Os vírus evoluem muito rapidamente e por esse motivo é muito importante o desenvolvimento de uma vacina contra o surto atual de maneira a proteger ao máximo os indivíduos vacinados.
Quais remédios estão disponíveis para o tratamento?
Anti-virais contra a gripe estão disponíveis em alguns países e podem prevenir e tratar eficazmente contra a doença. Os médicos devem decidir o tratamento em função de uma avaliação clínica e epidemiológica dos casos, bem como sobre as vantagens e inconvenientes da profilaxia/tratamento para os doentes.
Como é possível se proteger contra pessoas infectadas pela gripe suína?
No passado, casos de infecção humana pelo vírus da gripe suína eram geralmente benignos, mas sabe-se que o vírus provocou patologias graves tais como pneumonias. Os quadros clínicos no surto atual são diferentes. Nenhum dos casos confirmados nos Estados Unidos apresentou a forma mais grave da doença e os doentes se restabeleceram sem a necessidade de cuidados médicos específicos. No México, em contrapartida, alguns doentes apresentaram a forma mais grave da doença.
No Brasil, o Ministério da Saúde e Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, também divulgaram informações sobre a doença em suas páginas.
(Fonte: Organização Mundial da Saúde)