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Idec fez teste com seis operadoras de telefonia fixa e móvel.
Em todas, órgão de defesa do consumidor encontrou problemas.
Quem deveria esclarecer dúvidas do consumidor está, na verdade, passando informações erradas. Esse é o resultado de um teste realizado em São Paulo com serviços de atendimento ao cliente das principais operadoras de telefonia fixa e móvel.
Por exemplo: até hoje, em todo o país, 805.097 pessoas já tiveram o pedido de troca de operadora com manutenção do número. Mas a quantidade de reclamações levou o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) a ligar para seis empresas de telefonia fixa e móvel para conferir as informações passadas aos clientes.
Em uma, a atendente de uma operadora disse que não fazia a portabilidade. Mas a troca é feita em todos os estados desde 2 de março. Em outra, a atendente disse que era possível transferir o telefone para outro estado e manter o número –o que não pode ser feito.
Informações erradas também foram dadas sobre o prazo máximo que o consumidor pode ficar sem sinal durante a troca de empresa. Em uma empresa, foi dito ao suposto cliente que a linha seria liberada em um prazo entre cinco e dez dias –quando, na verdade, o celular só pode ficar sem sinal por, no máximo, duas horas.
Das seis operadoras que receberam ligações do Idec, todas deram pelo menos uma informação incorreta. Além de confundir e de levar o cliente a tomar decisões equivocadas, a falta de informações precisas compromete o objetivo da portabilidade: estimular a melhora nos serviços e a queda de preços.
A advogada Estela Guerrine, do Idec, lembra que a empresa que passa informações erradas está sujeita a multa e que o consumidor deve denunciá-las. “Somente com os consumidores reclamando, as empresas poderão mudar a conduta e a sua forma de atendimento com o consumidor”, afirma.