JurisWay - Sistema Educacional Online
 
 
Cursos
Certificados
Concursos
OAB
ENEM
Vídeos
Modelos
Perguntas
Notícias
Fale Conosco
 
Email
Senha
powered by
Google  
 
 Defesa do Consumidor
 

Papel certificado começa a ganhar espaço do reciclado

Fonte: Idec 16/4/2009

Texto enviado ao JurisWay em 24/08/2009.

indique está página a um amigo Indique aos amigos




Alto custo diminui a demanda pelo papel reciclado

O consumo de papel reciclado - que já foi considerado símbolo do "ecologicamente correto"-, está em queda. Aos poucos, seu uso está sendo substituído por papéis com outros selos de sustentabilidade, como o FSC, que atesta que o produto vem de florestas plantadas, e o Carbon Footprint - que informa ao consumidor o total de carbono que o produto emite na atmosfera.

A mudança é fruto da redução de custos por parte dos grandes consumidores de papel e também da melhora dos padrões ambientais da indústria papeleira, por exigência de clientes internacionais. "O papel branco de origem certificada é equivalente ao papel reciclado, em termos de impacto ambiental, pois ambos têm origem em florestas plantadas", afirma Elizabeth de Carvalhaes, diretora da Bracelpa, entidade que reúne fabricantes de celulose e papel. Além disso, a crise internacional colocou um freio na demanda por papel em geral, entre eles o reciclado.

"Desde janeiro, a demanda por papéis para imprimir e escrever caiu 25%. A demanda pelo reciclado teve queda semelhante", diz Elizabeth. O mercado nacional de papéis para imprimir e escrever é de 1,2 milhão de toneladas/ano, das quais 10% são papel reciclado.

Mesmo empresas que foram precursoras no uso em grande escala do papel reciclado, como a fabricante de cosméticos Natura e o Banco Real, já reduziram o uso desse papel. No ano passado, a Natura aboliu o reciclado dos seus catálogos, que passaram a ser impressos em papel couché, e agora o fará no relatório anual de resultados.

De acordo com Marcelo Soderi, gerente de comunicação da Natura, a troca foi motivada por critérios ambientais e redução de custos. "Usar papel reciclado foi um diferencial de mercado. Hoje, não é mais."

Foi o mesmo raciocínio do Banco Real, que restringiu o uso do papel reciclado para material promocional e talões de cheques. Nos escritórios, o papel branco voltou à cena, causando estranheza nos funcionários, conta Linda Murosawa, superintendente do grupo Santander. "Em 2005, quando ampliamos o uso do reciclado, havia poucos fornecedores de papel branco certificados", diz, ponderando que o custo também pesou para a redução do uso.

NOVA TENDÊNCIA

De olho na demanda por papéis com selo verde, a Votorantim Celulose e Papel (VCP) fez o mapeamento dos gases de efeito estufa do processo de produção de sua fábrica em Jacareí (SP) e será a primeira no País a ostentar o selo Carbon Footprint - além dela, só a fabricante norueguesa Sodra possui a certificação. "O uso de papel com selos de bom manejo florestal já está consolidado. A próxima demanda será pelo selo de emissões de carbono, e nos antecipamos", diz José Luciano Penido, diretor-presidente da VCP.

A Suzano, que detém a maior fatia do mercado de papel reciclado, também já exibe um selo de neutralização das emissões.

Importante:
1 - Todos os artigos podem ser citados na íntegra ou parcialmente, desde que seja citada a fonte, no caso o site www.jurisway.org.br.

indique está página a um amigo Indique aos amigos

 
Copyright (c) 2006-2025. JurisWay - Todos os direitos reservados