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SÃO PAULO - A população mundial se sente mais afetada pela alta do preço dos alimentos do que pela crise, segundo pesquisa do Serviço Mundial da BBC, divulgada na quarta-feira (1).
De acordo com os dados, três em quatro pessoas (75%) se disseram afetadas pela alta dos preços dos alimentos, enquanto 62% afirmaram que a crise mundial causou algum impacto em suas vidas. No Brasil, 66,6% responderam que sentiram impactos da crise e 79%, do aumento dos alimentos.
"A pesquisa destaca a crise esquecida da alta dos preços dos alimentos, que ainda está tendo um impacto negativo na vida de muita gente", afirmou Doug Miller, diretor da Globescan, empresa responsável pela aplicação da pesquisa.
Dentre os países que mais sofrem com a alta de alimentos, a pesquisa cita os em desenvolvimento, como Quênia, em que 91% disseram que foram impactados pela alta dos preços, Egito (85%) e Filipinas (83%).
Respostas
Os dados mostraram que, em relação à alta dos preços dos alimentos, 47% das pessoas disseram que foram impactadas em grande proporção. Outras 29% responderam terem sido afetadas notavelmente, enquanto 15% responderam um pouco e 7%, não ainda.
Sobre a crise na economia global, as respostas foram as seguintes: 31% foram afetadas em grande proporção, 29% foram impactadas notavelmente, 21% sofreram um pouco e 14% não sentiram nenhum efeito ainda.
Em relação à restrição do crédito, 21% foram afetadas fortemente, 23%, notavelmente, 17%, um pouco, e 35%, não ainda.
A pesquisa, realizada também pela Universidade de Maryland, entrevistou 29.913 pessoas entre 24 de novembro de 2008 e 27 de fevereiro de 2009 em 24 países, sendo que 15 deles são membros do G20, grupos das 20 nações mais ricas do mundo.