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 Defesa do Consumidor
 

Classe C é a que mais cresce no País: confira o perfil desta parcela da população

Fonte: Infomoney 2/4/2009

Texto enviado ao JurisWay em 20/08/2009.

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SÃO PAULO - O segmento da população que mais cresce no País é aquele classificado como Classe C. De acordo com pesquisa feita pela agência Avenida Brasil, nos últimos anos a Classe C ganhou mais de 20 milhões de pessoas. Segundo o estudo, cerca de 54% da população do País pertence a este segmento, cuja renda média gira em torno de R$ 1,9 mil. "Essa é a verdadeira classe média brasileira", afirmou Renato Meirelles, sócio-diretor da agência.

O publicitário discutiu as questões do consumidor de baixa renda em seminário realizado e organizado pelo Canal Executivo na última quarta-feira (25), em São Paulo. Os critérios que a agência utilizou consideram, basicamente, a renda familiar per capita, ou seja, a soma de toda a renda da família dividida pela quantidade de pessoas que vivem na casa.

Meirelles destaca que essa inversão na pirâmide de renda está inserindo milhões no universo da compra: são R$
620 bilhões por ano movimentados pela baixa renda.

A nova classe média
Meirelles destaca que o crescimento desse segmento da população se deve, principalmente, à alta dos rendimentos acima da inflação e aos programas de distribuição de renda.

Somente neste ano, o aumento de 12% do
salário mínimo injetou quase R$ 21 bilhões a mais na economia brasileira. O programa Bolsa Família injetou, em 2008, outros R$ 11 bilhões. Meirelles lembra que essas medidas, que atingem com maior intensidade as classes mais baixas, estimulam o consumo.

No entanto, para o publicitário, essa nova classe média, embora tenha aumentado de renda, ainda não sabe consumir de acordo com o seu novo bolso. Apesar de representarem 76% do consumo geral e 79% do consumo em alimentos, a baixa renda pode consumir mais, mas tem medo de contrair dívidas, segundo Meirelles.

"Eles estão tendo dificuldades em consumir, ninguém ensinou isso a eles. Milhões já têm bolso de classe média, mas cabeça de baixa renda", constata.

A dificuldade em ter uma renda que supra suas necessidades básicas fez desses brasileiros consumidores mais conservadores. Para Meirelles, eles são naturalmente desconfiados. "Esses consumidores precisam de estímulo para consumir".

Para estimulá-los, é preciso destacar as diferenças no comportamento desses brasileiros com relação ao consumo. "A alta renda compra para ser diferente. A baixa renda consome para fazer parte, é uma forma de sociabilização, ela tem necessidade de inclusão".
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