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Quanto ao preço das telas com conversor embutido, o executivo da Samsung garante que está mais acessível, mas existe, sim, um custo adicional. Há modelos de conversores com preços que vão desde R$ 499 (caso do DC2007, da Semp Toshiba) a R$ 1.149 (Bravia DMX DT1, da Sony, feito para TVs LCD). E também existe uma grande linha de modelos específicos para LCD e plasma e para TVs de tubo, com os mais variados preços.
É bem verdade que a tendência é o preço cair, mas o mercado está reticente quanto à adoção dos conversores. Assim, pode ser que as TVs com conversor integrado sejam a solução ideal para quem compra um modelo novo.
Para quem vai continuar com a TV antiga, talvez nem valha a pena comprar um conversor, que pode custar metade do preço (ou mais) de uma LCD de 32 polegadas, por exemplo (alguns modelos chegam a custar R$ 1.500 nas lojas de varejo, como o Philips 32PFL5403, que é LCD e HDTV).
Outra dúvida diz respeito aos modelos chamados de Full HD. Para simplificar: eles são aparelhos HDTV (que têm entre 720 e 1080 linhas de resolução) mas foram desenhados para pessoas que usam fontes de altíssimas resoluções - como os reprodutores de Blu-Ray e os consoles de última geração, que exigem a resolução máxima que uma TV de alta definição do mercado alcança.
Para Mauros Queiroz, da Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), as TVs Full HD são uma excelente opção de compra e, sim, dá para acreditar que elas têm uma qualidade de resolução infinitamente superior.
- Faça um teste: pegue uma lente daquelas compradas em camelôs e chegue perto de uma TV dessas. Você vai ver que os pontinhos (pixels) são menores e mais numerosos do que numa TV comum. E a imagem é muito melhor, numa qualidade impressionante - diz.
O professor Mauros lembra ainda que um bom televisor, hoje, é aquele que traz o maior número possível de entradas HDMI (de High-Definition Multimedia Interface), interface de áudio e vídeo, totalmente digital, capaz de transmitir informações pesadas (os chamados streamings de dados não comprimidos, que exigem muito da máquina).
O HDMI poderia ser definido como uma espécie de "USB 2.0 da TV", ou seja, é um conector capaz de "ler" equipamentos de última geração, como consoles de videogames como o PlayStation 3 e o Xbox 360, Blu-Ray players, filmadoras, home theathers, computadores e outras novidades que estiverem chegando por aí. Isso sem falar nos conversores de TV digital, para quem der preferência por decodificadores avulsos.
Aproveite, portanto, para gravar (mais essa) sigla, porque vamos conviver com ela durante muito tempo.
- O HDMI é a conexão do futuro para áudio e vídeo, e vai ser usado por todos os equipamentos daqui para a frente - explica Mauros Queiroz.
O problema é este: a indústria não cansa de criar novas tecnologias. E muitas dessas novidades, por incrível que pareça, acabam sendo apenas transitórias.
Então, para aqueles que já decidiram qual é a TV ideal AGORA, baseando-se em opções como Full HD, HDMI, plasma ou LCD, o futuro pode reservar surpresas que podem confundir ainda mais.
Assim que entrar em operação a interatividade nas TVs digitais, o mercado terá outra reviravolta: chegará às lojas uma nova leva de produtos preparados para uma relação mais próxima do usuário de TV com as emissoras - incluindo, naturalmente, a conexão dessas duas pontas via internet. Será o melhor dos mundos, só que ainda não há data prevista para que isso aconteça por aqui. De qualquer maneira, é bom a gente ir se preparando, porque tudo acontece meio de repente...
Não por acaso, a Philips já está pensando nisso - tanto que lançou, lá fora, o serviço NetTV, conceito diferente de televisor no qual a tela se transforma num browser de internet onde, além das tarefas interneteiras tradicionais, será possível conectar a TV. Para navegar, o usuário usará o controle remoto e terá acesso a sites adaptados para a tela da TV, tais como YouTube, eBay etc.
Outra novidade da Philips que ainda não chegou ao Brasil é o modelo LCD Cinema 21:9, primeira TV do mundo que permite assistir filmes no formato original de cinema e sem tarjas pretas.
Isso sem falar nas TVs de tela OLED (Organic Light-Emitting Diode ou diodo orgânico emissor de luz), que devem ser as sucessoras do LCD e poderão, quiçá, ser dobradas... mas esse é outro longo papo, para uma próxima ocasião. Por aqui, fica apenas a velha prova de que não devemos ceder a todas as tentações assim tão de repente. É sempre bom pesquisar um pouquinho sobre elas...