JurisWay - Sistema Educacional Online
 
 
Cursos
Certificados
Concursos
OAB
ENEM
Vídeos
Modelos
Perguntas
Notícias
Fale Conosco
 
Email
Senha
powered by
Google  
 
 Defesa do Consumidor
 

Caminho das pedras para quem procura uma nova TV mas está confuso (1)

Fonte: O Globo Online 31/3/2009

Texto enviado ao JurisWay em 13/08/2009.

indique está página a um amigo Indique aos amigos

 


Eles estão por toda parte: grandes, pequenos, finos, gordinhos, de plasma, LCD, Slim, Super Slim, High Definition (HDTV), com ou sem conversor de TV digital. Resultado: comprar um televisor nunca foi tão confuso! E as tentações são várias, pois eles estão cada vez mais lindos. Afinal, pergunta-se muita gente, o que se deve levar em conta na hora de escolher um novo aparelho de TV?

Bom... são tantos fatores a considerar, que vamos dar logo o veredicto. O primeiro ponto, claro, é o velho "quer pagar quanto?". Cada qual com seu cada qual. Vale muita pesquisa nas lojas e nos sites, a checar condições de pagamento, garantia etc. É o básico, né?

No entanto, antes de fechar a compra, o consumidor deve ter em mente que a melhor TV é aquela com a maior quantidade de entradas HDMI, com tela LCD (mais barata e com tamanhos menores), de preferência Full HD (resolução muito superior de imagem), com conversor de TV digital integrado e no tamanho de tela que se adapta ao ambiente onde ela será instalada. Complicou mesmo, né? Então vamos aos poucos.

Não dá para negar: a maior tentação, hoje, é o tamanho da tela. Mas a primeira coisa que o consumidor precisa avaliar é onde pretende instalar a TV e a que distância ela ficará do querido telespectador. Dependendo do tamanho da tela, uma distância maior terá de ser respeitada - caso contrário, corre-se o risco de a imagem não ficar satisfatória.

Para calcular a distância ideal, pegue-se a altura da tela e multiplique-se por três, ensina Daniel Kawano, analista de produtos da Panasonic. Um exemplo: para uma tela de 42 polegadas (que tem 0,67m de altura), a distância MÍNIMA seria de 2,1m. Telas com mais de 50 polegadas (0,70m de altura) só devem ser instaladas em ambientes com mais de três metros quadrados.

- O tamanho da TV vai depender da disponibilidade do espaço. Esse pode ser o primeiro fator de decisão, porque influi na qualidade de visualização e definição da imagem e no conforto da visão. Quando se aproxima muito da tela, é possível enxergar os pixels muito de perto, dando a impressão de imagem ruim. A uma distância ideal a imagem fica mais homogênea - complemente José de Lima Andrade Mendes Jr., gerente de marketing e produtos da Divisão de Eletrônicos de Consumo da Samsung.

E vamos comprar que tipo de tela? Plasma e LCD (cristal liquido) continuam disputando o coração do consumidor, sendo que o segundo leva vantagem nas vendas. Ainda há muitos dos tradicionais modelos de tubo (CRT) à venda, com preços cada vez mais em conta. Nesta categoria se encontram as telas Slim e Super Slim, que nada mais são do que a última geração do monitor de tubo. Por outro lado, o preço do plasma e do LCD tem caído mês a mês.

No topo da cadeia de consumo estão as supertelas de plasma, algumas com mais de 60 polegadas - passando das 100 polegadas (ou 100"). A Panasonic, por exemplo, já vende modelos de 103" aqui no Brasil (ao preço R$ 229 mil) e, em 2010, trará um de 150".

A Samsung é outra das fabricantes das que apostam alto no LCD e no plasma - só que ela também acredita numa sobrevida das telas de CRT. De acordo com Andrade Mendes Jr., o mercado mundial consome mais LCD do que plasma, numa proporção de 80% para 20%. Mas, em termos de tecnologia, o usuário vai encontrar qualidade tanto em plasma quanto em LCD, apesar das muitas diferenças entre elas (leia mais detalhes na página 12).

Também cabe ao consumidor avaliar quais tecnologias julga essenciais para sua TV. Aqui entram as TVs HDTV (High Definition, ou seja, de alta definição). Que vale frisar: não são sinônimos de TV digital, embora produtos HDTV possam "entregar" uma imagem de melhor qualidade. É uma questão importante:

- O sinal digital e a alta definição das TVs vêm de fontes diferentes. O sinal de TV digital é gerado pelas emissoras, que produzem imagens em alta definição. Para recebê-las, o usuário precisa ter um decodificador ou uma TV com conversor embutido - explica Andrade Mendes Jr. - Já a alta definição (HDTV) é uma tecnologia que vem dentro da TV, e não é originada pela emissora. Os aparelhos HDTV têm mais brilho, melhor contraste e melhor resolução da imagem.

Ou seja: você pode ter uma HDTV e não receber sinal digital, mas a imagem continuará em alta definição.

A partir daí, cabe ao usuário definir, agora sim, se vai optar por um televisor com conversor de TV digital integrado na placa eletrônica ou comprar um decodificador avulso. Hoje, a maior parte dos fabricantes oferece modelos com conversor embutido, uma tendência que pode facilitar a vida do consumidor e eliminar uma figura do ambiente.

- Você pode ter uma TV tela plana ou de tubo e, mesmo assim, receber o sinal de TV digital. Basta instalar o decodificador do sinal digital. Mas nas HDTV o aproveitamento do sinal vai ser melhor, porque elas trabalham com resoluções maiores - ensina José Andrade Mendes Jr., da Samsung.



Importante:
1 - Todos os artigos podem ser citados na íntegra ou parcialmente, desde que seja citada a fonte, no caso o site www.jurisway.org.br.

indique está página a um amigo Indique aos amigos

 
Copyright (c) 2006-2025. JurisWay - Todos os direitos reservados