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Fonte: Jornal Hoje / Rede Globo 25/3/2009
Texto enviado ao JurisWay em 13/08/2009.
O maior obstáculo para a cura da doença é a interrupção do tratamento.
A vacina BCG, aplicada nos primeiros dias de vida, só protege contra as formas mais graves da doença.
Não previne contra o tipo mais comum, a tuberculose pulmonar, transmitida pelo ar quando o paciente tosse, fala ou espirra.
Os sintomas são: tosse com secreções a mais de três semanas, cansaço, emagrecimento, febre e suor noturno.
Segundo o Ministério da Saúde, nos últimos sete anos a taxa de incidência da doença caiu 24% e a de mortes, 31%. Mesmo assim 73 mil pessoas adoecem por ano e quase cinco mil morrem.
Neste hospital, onde são tratados pacientes de toda a região Centro-Oeste, Edmilson e Agnaldo estão em busca da cura.
“Eu pesava 68 quilos, cheguei aqui com 30 quilos”, diz Edmilson Bandeira, agricultor.
Em casos mais graves, o paciente precisa ser isolado para o tratamento, que dura seis meses, e não pode ser interrompido.
A suspensão do uso dos antibióticos aos primeiros sinais de melhora agrava o problema, deixa o bacilo transmissor da doença mais forte. Em vários países já começaram a surgir tipos ultra-resistentes às medicações.
A doença se espalha com mais facilidade em regiões pobres como a favela da Rocinha, no Rio de Janeiro e o morro da Cruz, em Porto Alegre.
Nessas áreas as taxas de incidência são 12 vezes superiores à media nacional, mas ninguém está livre de pegar a doença.
“Os ricos também podem ter tuberculose existem várias doenças que são fatores de risco para a tuberculose. Por exemplo, os diabéticos, pessoas que usam corticóides são fatores de risco para a doença. Agora, como saúde pública, o pobre tem muito mais tuberculose do que aquelas pessoas que comem”, diz Paulo Feitosa, coordenador de tratamento da tuberculose.