Últimos artigos
Alta do preço do aço para as montadoras elevaria valor de carro em médio prazo 29/03/2011
Camas de bronzeamento artificial são cancerígenas, diz pesquisa 22/09/2009
Financiamento habitacional cresce mais que o saldo de todas as operação de crédito 22/09/2009
Bernardo diz que Brasil já saiu da crise financeira 22/09/2009
Liquidações nem sempre dão direito a trocas 21/09/2009
Selo vai identificar produtos da agricultura familiar 21/09/2009
Sopas prontas: cuidado com o sódio 21/09/2009
Speedy: Relatório considera "insuficientes" medidas da Telefônica 21/09/2009
Abusos das operadoras de telefonia lideram reclamações no Procon 21/09/2009
Defesa do Consumidor analisou 14 propostas no 1º semestre 21/09/2009
Brasília - O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, deu indicações hoje (24) de que será difícil reduzir os preços dos combustíveis nos próximos meses. Segundo ele, o preço da gasolina no Brasil está alinhado com valores internacionais. Gabrielli participou de audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
"O preço da gasolina e do diesel no mercado internacional, em dólar, está apontando para crescimento nos próximos três, quatro meses, não para uma queda. No entanto, se os preços no mercado futuro se estabilizam, não poderemos manter o preço em reais desconectado do mercado internacional", disse.
Gabrielli lembrou que os preços dos combustíveis variaram pouco nos últimos seis anos, tanto para cima como para baixo. Nesse período, a cotação do petróleo oscilou fortemente no mercado internacional.
"Tem de se avaliar a todo momento o que acontecerá no futuro com o câmbio em dois, três meses, assim como com o petróleo, com a gasolina e com o diesel. A tendência é que isso tudo tenda a ter uma estabilização. E, na medida em que ocorrer, teremos de reajustar o preço interno", ressaltou.
O presidente da Petrobras informou que, nos Estados Unidos, o preço subiu cerca de 8,4% em fevereiro e pode ter novo aumento de 10% neste mês. Os preços no Brasil ficaram estáveis.
Sobre o desempenho da Petrobras, Gabrielli disse que a empresa teve em 2008 uma sobra de caixa de R$ 16 bilhões e já conta para este ano com financiamentos de bancos internacionais no valor de US$ 6 bilhões.
A estatal prevê investimentos internos de US$ 158,2 bilhões entre 2009 e 2013, o que representa uma média anual de US$ 20 bilhões. Isso implicará na necessidade de criação de mais de 1 milhão de postos de trabalho por ano e na preparação de 243 mil trabalhadores para o setor. A geração de riqueza média anual no período será de R$ 309 bilhões.
Gabrielli lembrou que em 2008 a Petrobras proporcionou ao país uma arrecadação aproximada de R$ 80 bilhões em impostos, contribuições e participações governamentais.