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Segurança
Na infinidade de informações que a internet dispõe ao usuário, o que há de melhor e de pior se mesclam. Por isso, é preciso critério e informação para não ter problemas. “Comparo a internet com uma imensa banca de revistas. Tem de tudo, mas qual você vai comprar e como você vai escolher é um problema”, diz a especialista em Tecnologia na Educação, professora Gláucia da Silva Brito, da UFPR.
A pesquisadora defende que o professor deve estar preparado para orientar os alunos com relação às pesquisas e à veracidade do conteúdo que encontram. “O professor precisa saber, por exemplo, identificar quando uma pesquisa é mera cópia de conteúdo da internet. Mas isso não é propriamente um mal exclusivo da rede, na minha época os alunos faziam isso com a Enciclopédia Barsa. É uma questão cultural”, comenta.
Gláucia afirma que o papel do professor na sala de aula com a entrada das novas tecnologias não se altera. A sua função ainda é educar e não ser um mero instrutor. “Nunca será papel do professor repassar informações, mas ensinar o aluno a ter senso crítico sobre o que ele observa. Há sete anos discutíamos qual tecnologia poderíamos utilizar em sala de aula, hoje pensamos em como usar o máximo das tecnologias disponíveis”, relata.
A advogada e pedagoga especialista em direito digital do escritório Patrícia Peck Pinheiro Advogados, Cristina Sleiman, co-autora do livro Direito digital no dia-a-dia, relata casos sobre os riscos do mau uso da internet pelos jovens, que a utilizam mais para o entretenimento.
Para Cristina, os pais e os professores devem sempre intermediar o acesso do aluno à rede.“É preciso orientar a criança desde cedo, pois elas têm esse contato ainda pequenas. Temos de formar a cidadania digital, a criança precisa saber que ela pode ser tanto vítima quanto infrator na internet”, afirma.
A especialista diz que o primeiro passo para essa educação crítica é pais e educadores conhecerem as ferramentas. “Os pais precisam saber o que é o Orkut, o MSN, o Youtube. Só conhecendo bem as ferramentas é que poderão monitorar e orientar o uso saudável da rede”, opina.
Veja as dicas para acertar em cheio nos sites de buscas:
Copiar e colar
Selecionar o primeiro resultado encontrado em sites de busca não é a atitude mais inteligente ao pesquisar. Confira sempre de onde vêm as informações, se o site é conhecido e confiável e compare os dados com os de outras fontes seguras.
scholar.google.com.br
É o site do Google Acadêmico, que busca, a partir de um termo específico, artigos revisados por especialistas, teses, livros, resumos e artigos de editoras acadêmicas, organizações profissionais, bibliotecas de pré-publicações, universidades e outras entidades acadêmicas.
Direto ao ponto
No Google, use junto ao termo pesquisado algumas chaves, para ter mais eficiência:
* Entre aspas para procurar por frases completas. * Com a expressão “filetype:” mais a extensão do arquivo desejado para definir o tipo de arquivo.
* “Date:”, para definir a data em que o arquivo foi publicado na rede.
* Use “define:” para procurar tão-somente as definições de termos.
* “Site:”, para buscar dentro de um determinado site, que deve ser indicado.
* Com o sinal de negativo e o termo a ser excluído entre aspas, você tem resultados que não contenham a palavra assinalada.
Fonte: Juliana Milléo, do Positivo Ambiental e Cristina Sleiman, da Patrícia Peck Pinheiro Advogados.
A mais famosa enciclopédia da internet gera controvérsias quanto ao seu uso. Saiba como funciona:
Busca Quando se busca determinado assunto na internet, os primeiros resultados sempre apontam para verbetes da Wikipedia, uma enciclopédia colaborativa e livre, com mais de 7,5 milhões de termos, sendo quase 500 mil em português.
Edição A enciclopédia é editada pelos próprios usuários. Qualquer um pode escrever ou acrescentar uma descrição sobre determinados termos a partir do próprio navegador, o que gera controvérsias sobre a confiabilidade dos seus dados. “Ainda não é aceito como pesquisa científica, mas será em breve. O modo colaborativo como é feito é muito interessante”, diz a especialista em Tecnologia da Educação, professora Gláucia Brito, da UFPR.
Erro Segundo a própria Wikipedia, a taxa de erros encontrados em seus arquivos é similar à de enciclopédias renomadas como a Brittanica (de acordo com uma pesquisa inglesa que comparou as duas) e o tempo médio de correção dos erros é de dois minutos, feita pelos próprios usuários.“O site não pode ser a única fonte de informação pois o conteúdo é aberto e qualquer um pode colocar ali uma informação”, diz a professora de informática Juliana Milléo.
Alguns portais oferecem conteúdo interativo digital para incrementar as aulas, estudos e trabalhos fora da sala:
Portal www.educacional.com.br
Oferece a professores e alunos material para aulas e trabalhos, além de contar com ferramentas para a construção de blogs, fóruns e uma central de projetos. As escolas devem contratar o serviço.
Aprende Brasil www.aprendebrasil.com.br
Voltado a escolas públicas, traz jogos educativos e uma biblioteca digital. Tem áreas de acesso livre e outras para assinantes.
Dia-a-dia Educação www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
Portal do governo estadual, tem área dedicada a alunos, com livros e audiobooks para download na seção de literatura, indicações e sinopses de filmes, roteiro de museus e animações didáticas.
Educarede www.educarede.org.br
Com notícias e links sobre educação, é voltada para alunos e professores. Conta com um bê-á-bá da internet, que ensina desde a configurar seu computador até a criar um blog.
Planeta Educação www.planetaeducacao.com.br
Informações e conteúdo sobre educação, vestibular e atualidades. Tem simulados de provas, seção de cinema e literatura.