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Uso de bexiga para fabricar sola de sapato foi considerado muito caro.
Sistema para reutilizar água da máquina de lavar ainda busca parceria.
Uma das propostas exibidas na feira que "bateu na trave" pela inviabilidade financeira foi a proposta de fornecer bexigas descartadas para a indústria calçadista fabricar sola de sapato. Desenvolvida por alunos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), a novidade foi considerada cara demais pelo fabricante que testou a nova técnica de produção.
Segundo a técnica do Senai Cláudia Gonçalves Camusso, a ideia surgiu da constatação de que os fabricantes de bexigas da grande São Paulo jogam fora mensalmente toneladas de produtos que não passam pelo controle de qualidade. Embora o produto feito com 3% do látex de bexiga tenha agradado, o cliente não se interessou em levar a sola ao mercado.
“O fabricante disse que ficaria mais caro para recolher as bexigas da empresa, tratar e triturar para agregar ao material do sapato”, diz Cláudia, explicando a razão pela qual o projeto não conseguiu ser viabilizado.
Ventilador
O ventilador EC, desenvolvido pela fabricante ebmpapst – indicado para uso em shoppings, indústrias e edifícios comerciais - é controlado por um programa de computador. A qualquer sinal de defeito, ele mesmo avisa o proprietário do problema e aponta a solução.
Segundo os idealizadores, ele ventila bem mais em velocidades muito mais baixas do que as utilizadas pelos modelos convencionais, e, segundo a empresa, economiza até 70% de energia. “Ele consome menos energia porque é feito para funcionar melhor em velocidades mais baixas”, diz o técnico em eletrônica da empresa, Bruno Fernandes.
Tantas vantagens, no entanto, também demandam investimento extra: uma unidade do modelo custa R$ 1,5 mil, enquanto um convencional pode ser adquirido por R$ 750.
Máquina de lavar
Para economizar água na hora de lavar a roupa, o Senai desenvolveu um selecionador que armazena a água que sai da máquina, que poderá depois ser reutilizada para lavar quintais e na descarga do banheiro, por exemplo. A novidade, que demanda espaço, é mais recomendada para uso em residências.
“Eu testei o projeto na casa dos meus pais. Lá eles só usam água potável para beber, lavar roupa, cozinhar e tomar banho. O resto é feito com água de reuso”, explica o professor Claudio Bessi, autor do sistema, tem custo estimado de R$ 450 para empresas interessadas em lançá-lo no mercado.
A novidade promete economizar até 20% no consumo de água. Segundo Bessi, isso representaria uma economia de R$ 12 em uma casa onde moram quatro pessoas.
Automóvel na tomada
No setor automobilístico da feira, lançamentos ecologicamente corretos saltam aos olhos e atraem a atenção dos visitantes, como o A1 Project Quattro, da Audi, protótipo que funciona com motor elétrico e a gasolina.
Embora o modelo A1 na versão a gasolina deva chegar aos mercados - ao brasileiro, inclusive - no ano que vem, a opção mais "verde", que permite carregar o carro na tomada para sair às ruas, só está prevista para ser vendida ao grande público em 2014.
"É uma tecnologia um pouco mais cara. O desafio da indústria é trabalhar em pesquisa e desenvolvimento para reduzir o custo", diz o gerente de marketing Felipe Gomes, que destaca que é preciso vencer também as barreiras estruturais para popularizar a tecnologia.
Outra tecnologia da montadora exposta no evento é o Audi Space Frame, carroceria feita 69% de alumínio e 31% em aço, o que torna o carro mais leve e exige menos trabalho do motor.