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A Polícia Federal vai criar um banco de dados nacional com amostras de DNA de criminosos, de suspeitos, de vítimas e também obtidas em locais onde ocorreram crimes. Um programa de computador vai permitir o cruzamento de milhares de dados armazenados, o que pode levar à elucidação de muitos crimes.
O programa de computador foi criado pela Polícia Federal americana, o FBI. Lá, o banco de dados já ajudou em mais de 83 mil investigações. O FBI vai ceder o programa para a Polícia Federal brasileira, que vai interligar 18 laboratórios de DNA em todo o país.
Um fio de cabelo, sangue, a saliva que fica no cigarro. De tudo isso podem ser extraídas amostras de DNA, o material que revela a identidade genética de uma pessoa. “Isso pode ser usado futuramente. Ou seja, uma pessoa acusada pode entrar nesse banco daqui a dez anos e dar positivo para um crime que aconteceu hoje”, disse o diretor-técnico da Polícia Federal, Paulo Roberto Fagundes.
Foi assim que a polícia descobriu, há cinco anos, que a sequestradora Vilma Martins não era a mãe verdadeira de Roberta Jamily, levada ainda bebê de uma maternidade. Roberta não queria fazer o exame, mas um policial de Goiânia recolheu restos de cigarro que ela havia fumado e o teste pôde ser feito.
Foi também um exame de DNA que comprovou a identidade do homem que estuprou e matou a remadora do Flamengo Priscila Souza, no Rio de Janeiro, no fim do ano passado.
Para o Judiciário, o banco de dados representa um avanço importante. “Vai facilitar a identificação do autor da ação criminosa, e ao mesmo tempo pode inocentar aquele que está sendo acusado indevidamente”, disse o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Mozart Valadares Pires.