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A partir de agora, os hospitais que fizerem cirurgias abdominais, lipoaspirações e plásticas de mama ficarão responsáveis pelo acompanhamento médico dos pacientes por, no mínimo, três meses. Se houver necessidade, o paciente terá o direito de voltar ao hospital até dois anos depois da operação.
A medida foi estabelecida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que também proibiu a esterilização feita por meio de líquidos dos instrumentos usados em cirurgias abdominais, plásticas de mama e lipoaspirações.
Em todo o Brasil, nos últimos cinco anos, a agência registrou mais de 2.100 casos de infecção por micobactéria, em que as vítimas ficam com lesões permanentes.
De acordo com o gerente de Tecnologia da Anvisa, Héder Murari, só no Espírito Santo foram quase 300 casos, desde 2006, em pessoas que se submeteram a videocirurgias e lipoaspirações. O que provocou as infecções foi a esterilização inadequada dos instrumentos cirúrgicos; por isso, a Anvisa decidiu proibir, para essas cirurgias, a esterilização por meio de líquidos.
“Chegou-se a um consenso no Brasil de que a melhor maneira de evitar o aparecimento desses casos é a proibição da esterilização liquida. O calor úmido ele com certeza é mais eficaz”, explica Murari. Ele afirmou que os hospitais poderão continuar terceirizando o serviço de esterilização, mas se houver algum problema, serão responsabilizados.