Prova Concurso Público - TRT/RS - Analista Judiciário - Execução de Mandados - Maio/2004 - FCC

Questão Fácil
(acima de 60% de acertos)

Até agora, 70% acertaram esta questão.

742 pessoas responderam.

Língua Portuguesa

Anexo para as questões 11 a 20

Atenção: As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto que segue.

Limites das cotas

As regras anunciadas pela UnB (Universidade de Brasília) para seu programa de cotas raciais para negros e pardos dão bem a medida da inconsistência desse sistema. Os candidatos que pretendem beneficiar-se das cotas serão fotografados "para evitar fraudes".

Uma comissão formada por membros de movimentos ligados à questão da igualdade racial e por "especialistas no tema" decidirá se o candidato possui a cor adequada para usufruir da prerrogativa.

Para além do fato de que soa algo sinistra a criação de comissões encarregadas de avaliar a "pureza racial" de alguém, faz-se oportuno lembrar que, pelo menos para a ciência, o conceito de raça não é aplicável a seres humanos. Os recentes avanços no campo da genômica, por exemplo, já bastaram para mostrar que pode haver mais diferenças genéticas entre dois indivíduos brancos do que entre um branco e um negro. (...)

Esta Folha se opõe à política de cotas por entender que nenhuma forma de discriminação, nem mesmo a chamada discriminação positiva, pode ser a melhor resposta para o grave problema do racismo. A filosofia por trás das cotas é a de que se pode reparar uma injustiça através de outra, manobra que raramente dá certo. (...)

(Folha de S. Paulo. 22/03/2004, p. A-2)


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17ª Questão:

É preciso corrigir a redação confusa e incorreta da seguinte frase:

a) São bem estranhos os critérios adotados pela UnB para selecionar os candidatos às vagas correspondentes às cotas raciais para negros e pardos.

59 marcações (8%)
b) Ainda que se tirem fotografias, muito candidato a essas vagas haveriam de pleitear uma nova secção de fotos, alegando que fossem prejudicados.

521 marcações (70%)
c) Soou sinistro, para a Folha, esse critério de se levar em conta a “pureza racial”, mormente num país com uma incidência tão alta de mestiçagem.

60 marcações (8%)
d) Pelo que se pode depreender da leitura do texto, a Folha não considera qualquer tipo de critério racial como um parâmetro justo para a reserva de cotas na universidade.

55 marcações (7%)
e) Talvez seja tolice você deixar de considerar as tantas formas de discriminação que há no Brasil; a questão é como enfrentá-las e solucioná-las.

47 marcações (6%)


Lembre-se: Salvo disposição em contrário, as questões e o gabarito levam em consideração a legislação em vigor à época do edital desta prova, que foi aplicada em Maio/2004.