JurisWay - Sistema Educacional Online
 
 
Cursos
Certificados
Concursos
OAB
ENEM
Vídeos
Modelos
Perguntas
Notícias
Fale Conosco
 
Email
Senha
powered by
Google  
 
 Sala dos Doutrinadores - Ponto de Vista
Monografias Desenvolvimento Pessoal

Ética: Ação imprescindível no exercício da Advocacia

Trata-se de um texto reflexivo sobre o comportamento ético do advogado. Propõe-se aqui, despertar não somente o advogado como também a sociedade para a participação efetiva de atitudes éticas no comportamento social e profissional.

Texto enviado ao JurisWay em 23/06/2010.

indique está página a um amigo Indique aos amigos

                      Desde os primórdios os seres humanos constituem-se em grupos para sobrevivência de sua espécie, quão grande a necessidade relacional entre os seus que a maneira de conviver passou a ser ditada pela maneira como a maior parte aceitava o comportamento individual.  Antes mesmo da linguagem escrita, a ação humana já espelhava a maneira com que o grupo era conduzido. Se um indivíduo quer ser parte, precisa manifestar suas atitudes de maneira agradável ao meio em que vive. Hoje, ficou claro que os ditames condicionais de vivencia em comunidade está diretamente relacionado ao que chamamos de ética.

 

 

                        Certo é que, essas condições são mutáveis. Variam de acordo com o tempo e a história. A história nos mostra que um grupo liderado por certo Hebreu chamado Moisés viajava pelo deserto após terem fugido do Egito. Cada um fazia como queria e os conflitos eram constantes, até que por meio de Moisés, o próprio Deus escreveu as tábuas dos 10 mandamentos. Aquele povo se dedicaria a obedecer aqueles escritos, e assim, o comportamento social se tornaria mais aceitável, gerando relacionamentos mais amenos.

 

 

                        Sem que soubessem, estavam ali criando o primeiro demonstrativo do que viria a ser um Código de Ética. Fica claro: ética é Ação. Jamais poderemos perceber a ética por omissão. Mas o que tem a ver com o exercício da Advocacia?!

 

 

                        Prosseguindo, percebemos que o aumento da população seja na antiguidade, seja na atualidade, traz consigo o aumento proporcional da maneira como as pessoas lidam com as incompatibilidades geradas entre si. Com isso, nasceu a figura do advogado. Um profissional que atua (perceba: atuar = agir), defendendo os interesses do agente  que por razão qualquer que seja, conflitua com outro.

 

                       

 

                        Ora, a responsabilidade é extremamente preocupante. É como se o advogado passasse a ser a boca do seu cliente, porém, utilizando desse poder somente dentro de um espaço delimitado.  Existem regras. Existem limites. E como agir? Como não extrapolar os limites? Como não ultrapassar o espaço pré-autorizado?

 

 

                        Surgem, nesse momento, muitas questões a serem pensadas. O advogado deve atuar no “vale tudo” pelo ganho da causa? Entendo que não. E, justamente por essa razão é que o Advogado possui regramentos que lhe imponha uma conduta correta diante do seu cliente, bem como diante da própria justiça.

 

 

                        É tão comum vermos profissionais extrapolando suas prerrogativas que, de tão corriqueiro passa a ser vergonhoso. Confesso, eu AMO o direito. Acredito nele com todas as minhas forças e fico extremamente chateada ao ouvir piadas pejorativas a respeito dos juristas. E é essa a razão principal que me levou a escrever este artigo.

 

 

                        Pode parecer difícil ser um profissional ético. Mas, para o advogado é imprescindível. O cliente precisa confiar no seu advogado. A sociedade precisa confiar na figura do advogado e a justiça precisa acreditar que  esse advogado está lutando pelo correto. O advogado precisa arraigar suas convicções no comportamento ético. Não se pode simplesmente omitir-se e “deixar fluir”.  Um grande ativista político escreveu: “O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons” (Martin Luther King). Fico pensando: Se pensamentos motivadores como este não nos fizer acordar para AGIR, contra a maré do que é “desaprovável” , do que é imoral, do que é inaceitável, o que nos fará acordar?

 

 

                        A minha mensagem é para o advogado militante. A própria Constituição expressa que o advogado é imprescindível para a administração da justiça. E a justiça nada mais é que o equilíbrio do que é aceitável. Que por sua vez, pode ser traduzido como o que é ético

 

 

Vivian de Ornelas Silva

Importante:
1 - Todos os artigos podem ser citados na íntegra ou parcialmente, desde que seja citada a fonte, no caso o site www.jurisway.org.br, e a autoria (Vivian De Ornelas Silva).
2 - O JurisWay não interfere nas obras disponibilizadas pelos doutrinadores, razão pela qual refletem exclusivamente as opiniões, idéias e conceitos de seus autores.

indique está página a um amigo Indique aos amigos

Nenhum comentário cadastrado.



Somente usuários cadastrados podem avaliar o conteúdo do JurisWay.

Para comentar este artigo, entre com seu e-mail e senha abaixo ou faço o cadastro no site.

Já sou cadastrado no JurisWay





Esqueceu login/senha?
Lembrete por e-mail

Não sou cadastrado no JurisWay




 

Institucional

O que é JurisWay
Por que JurisWay?
Nossos Colaboradores
Profissionais Classificados
Responsabilidade Social no Brasil



Publicidade

Anuncie Conosco



Entre em Contato

Dúvidas, Críticas e Sugestões



Seções

Cursos Online Gratuitos
Vídeos Selecionados
Provas da OAB
Provas de Concursos
Provas do ENEM
Dicas para Provas e Concursos
Modelos de Documentos
Modelos Comentados
Perguntas e Respostas
Sala dos Doutrinadores
Artigos de Motivação
Notícias dos Tribunais
Notícias de Concursos
JurisClipping
Eu Legislador
Eu Juiz
É Bom Saber
Vocabulário Jurídico
Sala de Imprensa
Defesa do Consumidor
Reflexos Jurídicos
Tribunais
Legislação
Jurisprudência
Sentenças
Súmulas
Direito em Quadrinhos
Indicação de Filmes
Curiosidades da Internet
Documentos Históricos
Fórum
English JurisWay



Áreas Jurídicas

Introdução ao Estudo do Direito
Direito Civil
Direito Penal
Direito Empresarial
Direito de Família
Direito Individual do Trabalho
Direito Coletivo do Trabalho
Direito Processual Civil
Direito Processual do Trabalho
Condomínio
Direito Administrativo
Direito Ambiental
Direito do Consumidor
Direito Imobiliário
Direito Previdenciário
Direito Tributário
Locação
Propriedade Intelectual
Responsabilidade Civil
Direito de Trânsito
Direito das Sucessões
Direito Eleitoral
Licitações e Contratos Administrativos
Direito Constitucional
Direito Contratual
Direito Internacional Público
Teoria Econômica do Litígio
Outros



Áreas de Apoio

Desenvolvimento Pessoal
Desenvolvimento Profissional
Língua Portuguesa
Inglês Básico
Inglês Instrumental
Filosofia
Relações com a Imprensa
Técnicas de Estudo


Copyright (c) 2006-2024. JurisWay - Todos os direitos reservados