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Como realizar sonhos e superar obstáculos

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Danilo Santana
Como realizar sonhos e superar obstáculos
Desenvolvimento Pessoal


O que é um sonho? Qual a sua importância? Como realizá-lo? Esse curso pretende trazer ao leitor algumas destas respostas, demonstrando que, na maior parte das vezes, a vontade, determinação e a força de vencer supera qualquer obstáculo, culminando na efetiva realização de um sonho.


Palavras-chave: Sonho, desafio, obstáculo, estímulo, metas, planejamento, vencedor
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1 - Os sonhos
        1.1 - Uma aspiração
Somente devem ser obstinadamente perseguidos os sonhos que encerram uma meta passível de ser atingida.

É certo: a grande maioria dos seres inteligentes alimenta algum tipo de sonho irrealizado. Eles podem estar ligados às histórias que ouvimos; às carências vividas, às fantasias que habitam a nossa alma, ou mesmo apenas refletindo a imagem dos ídolos que conhecemos pela televisão, revistas ou internet.

A origem não importa, o certo é que os sonhos existem, habitam o nosso imaginário e, quase sempre, sacodem a nossa vida e nos deixam com uma sensação de fracasso quando deles nos distanciamos.
Os sonhos podem ser classificados pela época em que ocorreram na nossa vida. Os sonhos primários, aqueles da nossa infância, não são exatamente os tipos de sonhos que tratamos neste estudo. Geralmente foram sonhos desprovidos de um desejo definitivo de conquistar um determinado patamar na vida e sim, apenas, a mera expectativa de satisfazer aquelas vaidades de momento, abraçando e dramatizando tudo que parecia bonito, importante ou cobiçado.

Podemos entender como sonhos primários aqueles que simbolizam o desejo de ser um forte guerreiro que, um dia, voltando de suas constantes batalhas, montado no seu cavalo branco de crinas prateadas, casualmente, encontrava uma encantadora princesa de grandes olhos verdes, negros cabelos longos e boca sensual, distraída, colhendo flores no campo.
Naturalmente que envidar esforços para alcançar essa figura dentro da realidade do mundo atual já não é possível, mesmo porque os guerreiros atuais já não se valem de cavalos como transporte, e as princesas, as poucas que ainda habitam pequenos pedaços geográficos do planeta, não colhem flores pelos campos, pelo menos tão simplesmente assim.

Durante e até o fim da vida temos também outros tipos de sonhos que não podem ser perseguidos, porque são sonhos utópicos, impróprios, desprovidos da plausibilidade de sua concretização.
Ora, será apenas utopia um ancião imaginar que poderá lutar para vencer o tempo e conseguir retornar às épocas passadas com o objetivo de recuperar a sua vitalidade, disposição, entusiasmo e o frescor próprios da sua juventude.

É que, embora exista uma remota possibilidade de que a ciência possa tornar esta hipótese possível, um dia, não é um sonho passível de ser conquistado pela vontade pessoal de cada um.

1.2 - A realização dos sonhos.
A realização de sonhos é um meta possível, relativamente simples, fácil e cientificamente administrável.

Em muitos casos, alguns sonhos são realmente muito difíceis de realizar, porque demandam uma vontade férrea e uma imensa coragem para enfrentar a correnteza que não lhes é favorável, mas, não podem ser tidos como sonhos impossíveis.

Um garoto de favela, pobre, analfabeto e amargo, tem chance de algum dia se transformar em um festejado ícone do mundo dos negócios, ostentando riqueza, inteligência e alegria. Da mesma forma a menina negra, de pés grandes e cintura larga, com vinte quilos acima do seu peso ideal, pode lutar para se tornar uma invejada atriz global ou uma celebridade da moda, ruidosamente perseguida pelos fotógrafos das revistas de fofocas.
Nestes casos não se deve falar em impossibilidade, porque isso não é verdade. Mas poder-se-ia usar a expressão improbabilidade, porque geralmente as pessoas que se enquadram nestes tipos de origem mais complexos, pouco fazem para dele sair, sucumbem às amarras e sequer acreditam que é possível superar as barreiras que a natureza ou a vida lhes reservou.

Estas realidades não são definitivas e nem devem ser imaginadas como tal. Tudo é relativo. Todas as forças contrárias podem ser superadas, basta que exista vontade e desprendimento suficientes.
O interessante ao repassar os desejos da nossa vida não é apenas saber que sempre haverá a efetiva possibilidade de, com garra, não se deixar levar pelas previsões estatísticas e vencer. Aliás, como é sabido, fatos isolados de sucesso, absolutamente atípicos, ocorrem com alguma freqüência. Mas, sem dúvida, é especialmente gratificante ter certeza de que a realização de sonhos é um meta perfeitamente possível, relativamente simples, fácil e cientificamente administrável.

1.3 - Querer é poder
Quando alguém quer realmente conquistar um determinado patamar social, financeiro ou político, é altamente provável que consiga, desde que não se esqueça, em nenhuma hipótese, de que a viabilidade do sucesso estará sempre condicionada à existência de uma férrea disposição de se pagar o preço justo de cada uma das etapas precedentes, necessárias para alicerçar a realização de qualquer sonho.

Portanto, é recomendável que cada indivíduo, ao se dedicar à tarefa de realizar o seu sonho, procure saber se realmente está buscando realizar um sonho, ou se apenas está se iludindo com algumas figuras de sonhos da infância, ou seja, de sonhos primários que não podem se materializar pela ausência de realidade.
Os sonhos primários não merecem grandes reflexões, embora ocupem um nobre espaço no mais íntimo dos nossos sentimentos; estão guardados em uma pequena gaveta do nosso armário de ambições e exercem apenas uma força adicional, estimulante, que mantém acesa a consciência de que é vital alimentar a fonte dos desejos.

Portanto, não é saudável dedicar grande ênfase aos sonhos primários, é melhor se conscientizar de que muitas das fantasias do passado, embora notoriamente inocentes, não cabem na realidade do nosso universo. A natureza as criou para que servissem de energia capaz de irradiar o entusiasmo e tornar viva a vontade de conquistar e realizar. Os sonhos primários cumprem este objetivo, apenas isso.

Em síntese, não podemos duvidar da força exuberante dos primeiros sonhos, eles existem, são belos e incitantes, mas, estão além da realidade.

1.4 - Outros sonhos
É sabido que, além dos sonhos primários, ainda existem duas outras categorias de sonhos; o sonho fugaz, marcado pela característica da transitoriedade, e o sonho cardeal, representado pela mais forte e profunda expectativa que o ser racional pode experimentar, e funciona como uma bússola.

O sonho fugaz, que é mero fruto de situações momentâneas, não se projeta para o futuro e tem atuação apenas na busca de uma satisfação, um conforto e vaidades de época. Como não tem profundidade, suas imagens são quase sempre passageiras e no dia seguinte geralmente caem no mais completo esquecimento.
Apesar desta sua característica aparentemente inexpressiva, o sonho fugaz não pode ser repudiado, mesmo porque, independente da vontade consciente, dele emergem sentimentos e sensações que têm funções importantes na formação e desenvolvimento da personalidade de cada indivíduo, por isso deve ser avaliado, respeitado, cultivado e até desejado.

Mas, o objeto deste estudo é um outro tipo de sonho, é aquele mais definitivo, que nos acompanha pela vida afora, e que também tem o imenso poder de tornar as pessoas definitivamente felizes ou desgraçadamente frustradas. Além disso, é um sonho que pode ser desejado, trabalhado e integralmente realizado pela força de vontade de cada um, pouco importando se a chuva cai ou se o sol está presente. É o sonho cardeal.

1.5 - Sonho cardeal
O sonho cardeal é aquele que tem o imenso poder de tornar as pessoas definitivamente felizes ou desgraçadamente frustradas.

O sonho cardeal é a razão maior da vida humana, é a luz central que ilumina os contornos dos caminhos que cada um persegue em sua passagem terrestre, entretanto, muitas são as pessoas que, desencantadas por algum motivo, perderam os sonhos, se esqueceram dele, ou pior, muitas das vezes, sequer o construíram um dia.
Alguns indivíduos, atordoados com a agitação do cotidiano, imersos no lodaçal de compromissos que a vida em sociedade lhes impõe, ou mesmo covardemente acomodados, se deixam levar pelas obrigações do lar ou do trabalho e abandonam os sonhos. Mais tarde, quando o inconsciente se cansa de esperar pela necessária energia que só a sensação de realização produz, sentem a bolha de esperança explodir em um grave ataque de angústia, frustração ou depressão, e, independente do ambiente ao derredor, descobrem que nada mais terá sentido.

O problema é que os indivíduos que não têm um sonho a realizar, por consequência não buscam uma realização previamente definida e esperada nesta complexa estrutura universal, acabam se transformando em seres apáticos, sem esperança, enfim se tornam andantes trôpegos, uma tropa sem rumo, miseráveis que vegetam, ou um punhado de nada.
Algumas destas pessoas despojadas de sonhos tentam se justificar sob o argumento de que tudo depende da sorte e que nada poderá mudar a sina que lhes foi definida. Então, por isso, se deixam levar pela correnteza da vida, ficam a esperar que o destino lhes traga, pelo vento ou pelas marés, um dia depois do outro, até que o tempo, inexorável e senhor de todas as verdades, as consuma definitivamente.

1.6 - A importância do sonho
O indivíduo sem sonhos, apesar de se esquivar da realidade, no mais profundo do seu âmago, embora pense ou diga de modo diferente, sabe que falhou na sua missão neste planeta, tanto como ser inteligente e realizador tanto como amigo ou companheiro. Sabe que falhou também como pai, talvez como filho, e falhou ainda como homem e cidadão. Enfim, conserva na alma apenas a convicção de que na sua reles existência nada projetou; nada construiu; nada realizou; que desconhece a razão de sua passagem pela vida e, envergonhado, ou revoltado, se esconde sob o manto da marca ostensiva do seu fracasso.
Outras pessoas são realmente grandes sonhadoras, e estas, especialmente, às vezes patéticas, declinam em detalhes todos os seus sonhos para tantos quantos lhe ofereçam um braço amigo. Mas nada mais que isso. Embora possuam sonhos, e se lembrem deles a cada instante, não se dedicam a tentar realizá-los. E essa é uma situação gravemente mais danosa do que a de não ter sonhos. O sonhador inveterado acaba por ficar com pena de si mesmo e, assombrado com obstáculos que vislumbra e, ao fim, se derrama em imprecações e lamentos que nada ajudam, ou melhor, que tudo destroem.
Realmente, de nada vale cultivar um belo sonho sem ter a coragem de enfrentar as adversidades para alcançá-lo. Quem tem um sonho e o persegue tenazmente, por mais absurdo e difícil que possa parecer, e ainda que esteja sofrendo a mais dolorida das sucessivas derrotas, carrega na alma a paz do dever cumprido e espelha nos olhos o entusiasmo de um vencedor.

1.7 - Construa um sonho
A vida sem um sonho nem é vida, é apenas uma existência.

A realização de um sonho necessariamente e apenas por isso não significa que se tenha alcançado a felicidade. Muitas pessoas conseguem realizar sonhos e nem por isso são felizes. Outras, lutam toda a vida para vencer pequenas metas que podem levar à realização de um sonho, e apenas por isso já se sentem felizes, realizadas.

O fato de ter um sonho, e lutar ardentemente por ele, já é motivo de justo orgulho e vibrante alegria. Na verdade, nem é tão importante que se consiga vencer ou atingir o mais alto pico da escalada, mas, é preciso ter um norte, um caminho, uma meta a ser atingida, só assim a vida terá sentido e será prazerosa.
Não possuir um sonho é se conformar com o mínimo que a natureza nos oferece; é aceitar como satisfatórios os recursos que apenas nos permitem viver, pensar e sonhar. Talvez esta seja a expressão maior de pobreza que alguém possa experimentar.

Por isso é imperioso que se possua um sonho, e quem não o tem deve imediatamente procurar construí-lo. Depois, com especial cuidado e com toda responsabilidade possível, se entregue a tarefa de cultivá-lo, de dedicar a ele um pequeno pedaço de todos os seus momentos, alegres ou tristes, para relembrá-lo em todos os seus contornos, e se fortalecer nele.

1.8 - O caminho dos sonhos
Muitos indivíduos, por qualquer motivo e em um determinado momento da vida, se afastam do seu sonho cardeal e depois, cansados e frustrados de tanto ficarem pulando de um lado para o outro, se perdem no emaranhado das opções fáceis e sem riscos. Já não sabem se querem ir para o norte ou para o sul, se param ou se continuam a jornada, se são felizes ou se estão amargurados, se são vencedores ou vencidos. São uma dúvida ambulante.

E então, quem poderia buscar a realização de um sonho ou festejar uma conquista, se deixa atropelar, perde espaço e se acovarda nas decisões. Não anda para frente e sequer recua, é apenas um amontoado de hesitações.
Eis que de repente no campo profissional surge uma oportunidade tentadora, enquanto, ao lado, persiste a possibilidade de estudar e se aprofundar em alguma especialidade, a longo prazo mais interessante. Entretanto, as duas opções são incompatíveis entre si. É preciso decidir, o tempo passa, e como se não bastasse, outras circunstâncias de natureza diversa começam a influenciar as decisões.

O sonho, que era até agressivo, talvez também mais profundo, de repente é superado pelos fatos imediatos que mudam o curso da história, e a partir daí as coisas parecem mais complexas e têm que ser examinadas sob outros ângulos; devem levar em conta o momento, as condições financeiras e a praticidade com que podem ser solucionados os problemas do dia-a-dia.

Enfim, restou a realidade, indiferente, objetiva, matemática, absolutamente insensível; o sonho se perdeu.

1.9 - As vezes é oportuno repensar
Se ao longo do caminho ainda restar na alma qualquer esperança; um resquício de energia, que seja, ou uma só réstia de luz, ainda que mínima, é sinal de que é possível repensar a vida e reacender a chama dos sonhos.

Quando não se tem certeza de qual é o caminho que se deve perseguir, não se sabe como proceder, e falta coragem para perseverar; só existe uma saída: parar. Parar por um minuto, um dia, ou um mês, se for necessário, e refletir, refletir muito, para reavaliar o passado, o presente e a expectativa do futuro, em todos os seus ângulos, como forma de se reencontrar.
É induvidoso que cada uma das opções possíveis tem um defeito, mas, cada uma possui também o seu quinhão de vantagens.

O perigo é a possibilidade da valoração das prioridades imediatas sobrepor às vantagens de cunho a médio e a longo prazo, então, nesta hipótese, não haverá uma escolha e sim uma rendição às necessidades mais prementes.

É absolutamente certo que as possibilidades que se inclinam para as decisões de caráter paliativo, com o tempo, sempre se transformam em opções definitivas e impedem o nosso retorno ao estágio anterior. Quando se toma o caminho errado a cada minuto fica mais difícil voltar atrás, mesmo porque haverá o distanciamento natural, além da pressão que o tempo exerce para arrefecer os entusiasmos e inibir os avanços possíveis.

1.10 - Perguntas obrigatórias
Quando começa a ficar difícil conviver com o "eu interior" e o mundo parece ficar sem cor, como se fossem um alento derradeiro, surgem as perguntas desesperadas:

O que fazer?

Como fazer?

Porquê fazer?

Estas perguntas devem ser respondidas com absoluta tranqüilidade e podem até estabelecerem o caminho certo. Basta que as questões sejam colocadas e examinadas com absoluta sinceridade, num diálogo íntimo, silencioso.
É importante registrar que decisões desse porte jamais poderão ser tomadas considerando emergências ou conveniências imediatas, posto que em se tratando de sonhos, as decisões decorrentes, qualquer que sejam, provocarão profundos reflexos no futuro e, é sabido, os interesses de longo prazo não podem se curvar às necessidades do momento, sob pena de comprometerem a seriedade da escolha.

O caminho é reexaminar os sonhos, conferir se ainda são os mesmos; se são aplicáveis às situações reais de médio e longo prazo; se serão factíveis dentro das perspectivas atuais e, finalmente, se os sacrifícios exigidos para sua realização terão chance de serem suportados.
Por isso, antes de tomar qualquer decisão importante é necessário saber se o cerne do sonho permanece incólume, ou se sofreu fraturas substanciais ou definitivas. É fato que não se pode tomar uma decisão claramente insustentável com o decorrer do tempo ou das circunstâncias, daí, a importância de se optar pela forma de realização do possível, com os pés no chão e com a cabeça sobre os ombros.

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