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Direito Previdenciário
Mostrando 1-1 de 1 registros.

Ana
Me digam, tenho mesmo direitos? ()
Bom, meu nome é Ana Claudia tenho 19 anos sou filha de Ivone de F. F. de Macedo, os fatos que mencionarei aqui são sobre a vida de minha mãe. Desde de pequena lembro dos esforços de minha mãe para criar eu e meus irmãos mais velhos (Fabio e Marcelo) sozinha, pois nunca pediu pensão nem para o pai deles depois que se separou e nem para o meu, ela quase nunca estava em casa, ficava sempre trabalhando até tarde no antigo Banco Banestado. Quando o banco Itaú comprou o Banestado minha mãe já estava com L.E.R. de tanto digitar e escrever no trabalho, antes da compra do banco ser realizada, seu médico indicou que ela fizesse uma cirurgia para tentar diminir suas dores no braço e nos ombros, mas ela não quis porque ficaria sem trabalhar e tinha medo que a demitissem depois de voltar da licença. Pouco tempo depois recebeu a carta de aviso prévio e entrou em depressão. O que recebeu de fgts foi uma miséria, por causa da advogada dela (que também era advogada de outros ex-colegas de trabalho) que favoreceu o banco. Nem para comprar uma casa simples deu o dinheiro. Fez concursos para tentar a voltar a trabalhar, mas não conseguiu. A depressão de minha mãe ficou tão severa que a levamos a um médico, além de remédios para amenizar as dores da L.E.R. e encaminhá-la a um psicologo, através de exames descobriu problemas em seus pés e coluna, pressão alta e diabetes. A orientou que fosse ao inss solicitar auxílio doença, o que foi concedido durante 5 anos e depois negado mesmo com laudos dizendo que ela estava incapacitada a trabalhar. Ficamos uns 6 anos dependendo do salário da minha vó e de meu irmão, muita miséria e sofrimento. Agora dois anos atrás minha mãe consultou uma advogada para entrar com um recurso contra o inss sobre esses anos que ela ficou sem receber, a perita da justiça federal indicada não tinha nem consultório para realizar a perícia, aliás o endereço onde foi marcado para a relização perícia era uma casa, a perita conduziu minha mãe a outro local onde havia uma garagem e onde foi realizada a perícia sem aparelhos necessários para os exames, segundo minha mãe havia apenas uma mesa com documentos e uma maca. Não houve exames físicos, só perguntas. Em seu laudo a perita alegou que não tinha formas de como saber quando minha mãe ficou doente, sendo que além laudos de outros médicos, foi apresentado laudos do médico que cuida de dela desde que trabalhava no Banestado, médico esse que é perito do inss. Com essa reposta da perita a justiça deu míseros dois meses de auxílo doença, indeferiu os anos anteriores e marcou um perícia administrativa. Com a idade de minha mãe e suas doenças, dores, não consegue mais trabalhar. Eu estou a procura de um emprego para pagar a faculdade, que mesmo com a bolsa de 50 % do ProUni não temos como pagar. Além de tudo minha mãe cuida de minha vó e lida com um problema grave de meu irmão, nossa casa está podre de cupins logo logo seremos sem teto. Me digam o que adianta se matar de trabalhar, pagar o inss, ser uma pessoa honesta se quando precisa-se recorrer aos nossos direitos todos nos viram as costas? Fico me perguntando o por que disso tudo, minha mãe mesmo quando não podia sempre ajudou os outros, trabalhou até ficar doente e isso tudo não adiantou nada, nem mesmo dignidade ela tem mais, se sente um lixo. Essa justiça de nosso Brasil é tão injusta com as pessoas honestas trabalhadoras e tão benevolente com os corruptos e assassinos. Precisamos de uma luz, não tenho a quem recorrer. O que devo fazer, esperar enquanto vejo minha mãe morrendo de desgosto de sua própria vida?

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