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O documento, divulgado com exclusividade pelo iG, será enviado à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), à Infraero e também para todas as companhias aéreas. Os conselhos regionais de medicina de todo País também receberão a cartilha, entitulada “Doutor, posso viajar?”.
Elaboraram as diretrizes médicos especializados em medicina do tráfego aéreo. A seguir, as principais recomendações:
GESTANTES:
Recomenda-se que os voos sejam precedidos de uma consulta ao médico, independentemente do tempo de gestação. As mulheres que apresentarem dores ou sangramento antes da viagem, não devem embarcar.
Evitar viagens longas, principalmente em casos de contração ou partos anteriores prematuros.
A partir da 36ª semana, a gestante necessita de uma declaração do seu médico autorizando o voo. Em gestações de gêmeos ou mais a declaração deve ser feita já a partir da 32ª semana.
Da 38ª semana em diante a gestante só pode embarcar acompanhada dos respectivos médicos responsáveis. Não há restrições de voo para a mãe no pós-parto normal, mesmo no pós-parto imediato.
CRIANÇAS
No caso de um recém-nascido, é prudente que se espere pelo menos uma ou duas semanas de vida até a viagem. Isso ajuda a determinar, com maior certeza, a ausência de doenças, congênitas ou não, que possam prejudicar a criança ao longo do voo.
DOENÇAS CARDIOVASCULARES
Os pacientes e tripulantes acometidos de complicações cardiovasculares devem ser orientados a adiar os voos durante o período de estabilização e recuperação. É importante definir o prazo com o médico particular, em linhas gerais os tempos de espera são:
- Infarto sem complicação: aguardar 2 a 3 semanas.
- Infarto com complicação: aguardar 6 semanas.
-Angina instável: não deve voar.
- Insuficiência cardíaca grave e descompensada: não deve voar.
- Insuficiência cardíaca moderada: verificar com o medico se há necessidade de utilização de oxigênio durante o vôo.
-Revascularização cardíaca: aguardar 2 semanas.
-Taquicardia ventricular ou supra ventricular não controlada: não voar.
- Marcapassos e desfibriladores implantáveis: não há contra-indicações.
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC)
É importante definir o prazo com o médico particular, em linhas gerais os tempos de espera são:
- AVC isquêmico pequeno: aguardar 4 a 5 dias.
- AVC em progressão: aguardar 7 dias.
- AVC hemorrágico não operado: aguardar 7 dias.
- AVC hemorrágico operado: aguardar 14 dias.
GESSO E FRATURAS
Fraturas instáveis ou não tratadas são contraindicações de voo.
Importante: considerando que uma pequena quantidade de ar poderá ficar retida no gesso, aqueles feitos entre 24-48 horas antes da viagem, devem ser bi-valvulados para evitar a compressão do membro afetado por expansão normal do ar na cabine durante o voo.
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
- Viagens aéreas são contraindicadas para passageiros e tripulantes com pneumonia e sinusite porque estas doenças podem alterar as respostas fisiológicas humanas habituais ao voo.
- Passageiros e tripulantes com infecções pulmonares contagiosas (como tuberculose e pneumonia) não devem embarcar, pois pode ocorrer agravamento dos sintomas, complicações durante e depois do voo, além do risco de disseminação da doença entre os outros passageiros.
- Quadros graves, instáveis ou de hospitalização recente de asma brônquica (doença respiratória mais comum entre os viajantes) também são incapacitantes para o voo.
- Pessoas com bronquite crônica e enfisema pulmonar apresentam reduzida capacidade de oxigenar o sangue, o que pode descompensar os sintomas da doença durante o voo. Por isso, esses viajantes devem buscar orientação médica especializada antes de embarcar para que seja determinado se há necessidade de suporte de oxigênio por ocasião do deslocamento.
OBSERVAÇÕES GERAIS:
Medicação - Recomenda-se levar medicação prescrita pelo médico em quantidade suficiente para ser utilizada durante toda a viagem. Os remédios devem estar sempre à mão, preferencialmente acompanhados pela receita do médico, com as dosagens e os horários em que devem ser administrados. Em caso de deslocamentos com mudança de fuso horário, o médico que assiste o paciente deve ser consultado para avaliar se há necessidade de ajustar os horários de ingestão dos medicamentos.
Enjoos - As pessoas mais susceptíveis a terem enjoo durante o voo são aquelas que já o apresentam quando andam de ônibus, carro ou navio. Estas devem evitar a ingestão excessiva de líquidos, comida gordurosa, condimentos e refrigerantes que podem facilitar o aparecimento do problema. Recomenda-se também, como medida de precaução, que utilizem os assentos próximos às asas do avião por ser o local de voo menos turbulento e, por conseguinte, menos propenso a induzir náuseas e vômitos.
Procurar assistência e/ou orientação médica antes do voo, caso o passageiro ou tripulante apresente:
-Febre alta, tremores, com piora progressiva dos episódios
- Sangue ou muco nas fezes
- Vômitos que impeçam a ingesta de líquidos
-Sintomas persistentes após uso de medicamentos sintomáticos
- Sintomas, especialmente, se usa diuréticos, imunossupressores ou remédios para diabetes e/ou hipertensão