Últimos artigos
Consumo de gás natural no País cresce 55% em outubro 22/12/2010
União desvia R$ 43 bi de fundo de telecomunicação 22/12/2010
Senado aprova regulamentação da profissão de arquiteto e urbanista 22/12/2010
Cartão aluguel pode ser ampliado 22/12/2010
Em 2010, nº de celulares pode passar de 200 milhões 22/12/2010
Regras disciplinam mediação e conciliação 16/12/2010
Nova lei obriga noivos acima de 70 anos a ter separação de bens 16/12/2010
Quase metade da população brasileira tem veículo próprio 16/12/2010
Livros de papel e os clubes de leitura continuam em alta no Brasil 16/12/2010
Equipamentos eletrônicos sem utilidade serão recolhidos para reciclagem no Rio 16/12/2010
Autoridades dos órgãos de saúde de vários países reuniram-se nesta segunda-feira, 15, no Uruguai para discutir controles mais rígidos sobre o tabaco, medidas que são rejeitadas pelos produtores e pela indústria de cigarros.
O encontro da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Uruguai ocorre justamente no momento em que o país enfrenta questionamento em órgão regulador internacional por parte da Philip Morris International, que afirma que as rígidas regras de controle contra o fumo estão afetando os seus negócios.
Um total de 171 países já assinaram a Convenção-Quadro para Controle de Tabaco e os delegados reúnem-se nesta semana para analisar as propostas de limite ao uso de aditivos nos cigarros. O tratado de saúde pública global é dirigido à indústria internacional do tabaco e ao contrabando de cigarros.
Aqueles que apoiam a retirada dos aditivos ao tabaco argumentam que as substâncias melhoram o sabor do cigarro, encorajando os consumidores a fumar mais. Outros assuntos em pauta incluem a proposta para as companhias fornecerem mais informações sobre seus produtos e uma redução gradual do cultivo do fumo.
Os produtores de tabaco dizem que tais medidas irão deixar cerca de 3,6 milhões de produtores africanos sem meios para se sustentar. "Se as diretivas da OMS forem adotadas, alguns dos países mais pobres da África, que dependem do tabaco, enfrentarão uma grande crise social e econômica", disse Antonio Abrunhosa, presidente da Associação Internacional dos Produtores de Tabaco.
Na Argentina, Nobleza Piccardo, parte da Associação Britânica de Tabaco, disse que algumas recomendações carecem de "evidências científicas suficientes sobre qualquer impacto que se venha ter na saúde pública".