Você não está conectado 
Faça o login no JurisWay:





Não tem conta?
Cadastre-se no JurisWay

Esqueceu a senha?
Crie uma nova

Essencial sobre o Coronavírus

Às vezes, a gente sabe o que está acontecendo, mas não consegue ter a dimensão real do que isso significa.


Publicação: 01/04/2020 - Última atualização: 02/04/2020

Achou esta página útil? Então...



Notícias, postagens, lives, stories, mensagens... Com a expansão mundial do Coronavírus, parece que esse é o único assunto de todas as pessoas e meios de comunicação.

Por isso mesmo, sei que já está todo mundo careca de saber o que é Coronavírus e o que precisa ser feito para minimizar seus efeitos.


Então, por que o estou falando sobre o coronavírus também?


É que, às vezes, parece que não adianta saber. Muita gente sabe o que está acontecendo, mas não consegue ter a dimensão real do que isso significa.

Olha só a situação que eu testemunhei:


Ela não parava em casa...


Alguns dias atrás estávamos conversando com uma amiga sobre a gravidade da situação e insistindo para que ela não ficasse saindo de casa à toa, mas sem muito sucesso.

Todo dia ela ligava contando que saiu, que foi ao médico para uma consulta de rotina, foi fazer um exame, foi no mercado, padaria, casa de parentes, amigos... Todos os dias ela saía, e várias vezes ao dia. Não parava quieta, apesar das recomendações de ficar em casa.

Depois, recebemos um vídeo tão interessante, contendo tantos detalhes sobre a infecção pelo coronavírus, apresentado em uma animação tão colorida e didática, que o encaminhamos despretensiosamente para várias pessoas, inclusive para ela.


Ela respondeu


Para nossa surpresa, ela nos retornou com um áudio agradecendo por termos lhe enviado o vídeo. E ainda disse:

"... a obrigação deles (da televisão / do governo etc.) era ter colocado esse vídeo em rede nacional, para que o povo pudesse ver o que realmente é e como funciona esse corona..."

Ela também disse que não é que o vídeo fosse cheio de novidades. Ela já tinha ouvido coisa parecida na televisão, mas como as informações não eram tão didaticamente explicadas, acabava achando que achava que era puro exagero da mídia.

"... isso tem que ser mostrado, isso tem que ser divulgado para as pessoas terem consciência, por que a confusão e o desencontro de informações é muito grande..."

Disse ainda que ao ver o vídeo, e os detalhes que ele mostra, começou a enxergar as coisas de uma forma tão clara e coerente que decidiu, a partir de então, seguir à risca todas as recomendações, pois agora entendia de verdade a gravidade da situação e como aquilo poderia afetar a sua realidade.

"... agora eu não saio de casa de jeito nenhum, só pelo que eu passei a entender com esse vídeo..."


Esse vídeo pode deixar as coisas mais claras para mais gente


Assim, na esperança de que esse vídeo seja capaz de deixar as coisas mais claras para mais pessoas, indico fortemente que você também o assista, pois contém o essencial que todos devem saber sobre o Coronavírus / COVID-19.

O vídeo foi originalmente produzido em inglês (The Coronavirus Explained & What You Should Do - veja aqui com Legendas Duplas) em tempo recorde por @kurz_gesagt (https://kurzgesagt.org/), um estúdio de animação e design famoso pelos seus belos e didáticos vídeos animados, em parceria com virologistas e epidemiologistas para garantir que os dados científicos estavam corretos, e com a "Our World in Data", uma plataforma de dados de livre acesso sobre os maiores problemas do mundo e como progredir na sua solução (https://ourworldindata.org/).

A locução em português foi feita posteriormente (e acredito que por conta própria) por Vinícius Souza Lima (@viniboylima), produtor de áudio, locutor publicitário e diretor de áudio da Companhia da Voz (@companhiadavoz).


Fiz também a transcrição do vídeo, e complementei com várias informações adicionais


E para quem não quiser ou puder assistir ao vídeo, mas queira ter acesso às informações, eu fiz a transcrição abaixo, complementando com informações de órgãos oficiais e instituições médicas do Brasil e do exterior.

O coronavírus e a COVID-19, doença causada por ele, ainda são novidade, e os cientistas ainda estão aprendendo sobre como o vírus se espalha, qual a sua forma de atuação e quais as consequências a curto, médio e longo prazo, mas as informações abaixo são bastante aceitas pela comunidade científica e, pelo menos por enquanto, podem ser tomadas como verdadeiras.

Entretanto, caso tenha informações mais atualizadas, ou tenha fortes razões para acreditar que alguma informação dada aqui não esteja correta, não hesite em deixar seu comentário lá embaixo (de preferência com um link para a fonte da informação). Nosso objetivo é chegar o mais próximo possível das informações corretas.


O que é Coronavírus?


Em dezembro de 2019, as autoridades chinesas notificaram o mundo que um novo vírus estava se espalhando por suas comunidades.

Nos meses seguintes, esse vírus se espalhou para outros países, com o número de casos dobrando em poucos dias.

O novo vírus, chamado vulgarmente de coronavírus, ou de novo coronavírus, na verdade é um tipo específico de vírus da grande família dos coronavírus, que englobam vários outros vírus, conhecidos desde 1937, que causam infecções respiratórias e que, vistos ao microscópio têm a aparência de uma coroa.


O que é SARS-COV-2?


SARS-COV-2 é o como o novo coronavírus está sendo chamado cientificamente. SARS-COV-2, em inglês, significa "Severe Acute Respiratory Syndrome COronaVirus 2" e em tradução livre seria algo como "Coronavírus-2 relacionado à Síndrome Respiratória Aguda Grave".


E o que é COVID-19?


COVID-19, sigla em inglês para "COrona VIrus Desease 2019", ou seja, Doença do Coronavírus de 2019, é, portanto, o nome da doença causada pelo vírus SARS-COV-2.

Apesar da separação e especificação de nomes no meio científico, no final das contas, tanto a doença quanto o vírus estão sendo chamados informalmente de coronavírus.


O que é um vírus?


Todos nós falamos sobre vírus, mas poucos sabem exatamente o que é.

Um vírus é apenas uma camada de gordura envolvendo um material genético e algumas proteínas.

Não é considerado nem mesmo um ser vivo, pois não pode se reproduzir sozinho.

Os vírus só conseguem se reproduzir se entrarem em uma célula viva.


Como o coronavírus se espalha entre as pessoas?


As pessoas infectadas, ao tossir, espirrar ou mesmo falar e até respirar, liberam pequenas (às vezes microscópicas) gotículas contendo o vírus.

Essas gotículas podem ficar por algum tempo em suspensão no ar e serem inaladas junto com o ar durante a respiração, contaminando outras pessoas. Isso ocorre principalmente se houver uma aproximação maior com uma pessoa contaminada.

A recomendação mais conservadora é que seja mantida uma distância de pelo menos 2 metros para minimizar as chances de contaminação, mas há quem diga que 1 metro já seria suficiente para evitá-la.

Mas essa não é a única forma de contágio. Essas mesmas gotículas também podem chegar a superfícies como as próprias mãos da pessoa contaminada ou objetos como maçanetas, mesas, botões, torneiras, celulares, teclados etc., e lá os vírus permanecerem ativos por horas (ou até dias dependendo do material) até que outra pessoa toque nessas mesmas superfícies, trazendo o vírus para suas próprias mãos, e depois, ao coçar áreas do corpo com mucosas como olhos, boca ou nariz, acabe colocando o vírus para dentro do organismo e se contaminando também.


O contágio com o coronavírus é maior do que com outros tipos de gripe?


O novo coronavírus costuma ser comparado à gripe comum ou mesmo à gripe suína de 2009, que acabou sendo chamada de Influenza A ou pelo nome do seu vírus causador, o H1N1. Lembra?

O fato, entretanto, é que o coronavírus é bem mais perigoso.

Sabemos com certeza que é ele é muito mais contagioso e se espalha muito mais rápido que outros tipos de gripe, apesar das razões ainda não estarem tão claras.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que cada pessoa com H1N1 era capaz de infectar apenas uma ou duas pessoas. Um estudo recente, usado como referência pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças da Europa, aponta que cada infectado pelo coronavírus pode infectar 3 pessoas.

No entanto, a rápida disseminação do vírus tem levado epidemiologistas a sugerir que o índice de contaminação seja ainda maior.


Por que o coronavírus é transmitido mais rapidamente que outros vírus?


A maior transmissibilidade do vírus, a princípio, parece não se dar por ele resistir melhor no ar ou em superfícies, já que os resultados comparativos com outros vírus são semelhantes.

Assim, acredita-se que o aumento da taxa de transmissão ocorre principalmente porque as pessoas infectadas já podem expelir e transmitir o vírus mesmo na fase de encubação, antes dos sintomas aparecerem.

Além disso, outros fatores parecem influenciar no contágio, como a necessidade de uma quantidade menor de vírus para estabelecer a contaminação. Assim, alguns poucos coronavírus já podem garantir a contaminação e causar uma situação bastante dramática.

Outro fator é a maior estabilidade do vírus em mucosas, que são os tecidos epiteliais de revestimento interno das cavidades úmidas do corpo, mas que tem contato com o meio externo. Nossas mucosas mais expostas estão na boca, nariz e olhos.


O que acontece depois que o vírus entra no organismo?


O vírus começa a sua jornada normalmente nas vias aéreas (nariz e boca) e depois pega uma carona para regiões mais profundas do corpo.

Seu destino pode ser os intestinos, o baço ou os pulmões, onde pode ter um efeito mais dramático.


O que acontece nos pulmões?


Os pulmões estão revestidos com bilhões de células epiteliais, que são as células de fronteira do seu corpo, que revestem seus órgãos internos e mucosas. São essas as células que são infectadas.

O coronavírus se conecta a um receptor específico nas membranas de suas vítimas para injetar seu material genético. A célula, sem saber o que está acontecendo, executa as novas instruções, que são bem simples: copiar e construir.

Assim, a célula fica copiando e construindo mais cópias do vírus original até ficar cheia deles e atingir um ponto crítico, quando recebe uma ordem final: autodestruição.

Nesse momento, é como se a célula se desintegrasse, liberando novas partículas de coronavírus prontas para atacar novas células.

Nos primeiros dias, o vírus ainda não causou muitos danos, e os sintomas ainda não apareceram, mas a pessoa contaminada já está expelindo vírus ao respirar, falar, tossir e espirrar.

Com o passar do tempo, o número de células infectadas cresce exponencialmente.

Após alguns dias, milhões de células do corpo estão infectadas e bilhões de vírus invadiram os pulmões.


E o nosso sistema imunológico?


É justamente nesse ponto que o sistema imunológico percebe a ameaça e começa a agir.

O sistema imunológico existe para proteger nosso organismo. Entretanto, quando hiperestimulado, pode ser realmente perigoso. E isso pode complicar as coisas.

À medida que as células imunológicas entram nos pulmões para combater o vírus, o corona infecta algumas delas e cria uma confusão, fazendo com que essas células imunológicas infectadas exagerem, e passem a destruir também células sadias.

De certa forma, os vírus colocam o sistema imunológico em um frenesi de combate, fazendo com que envie muito mais soldados do que deveria, desperdiçando seus recursos e causando danos.


As células imunológicas são como os heróis de Hollywood. Elas lutam bravamente, mas não se preocupam com os danos causados nos locais das batalhas


Dois tipos de células em particular causam estragos.

Primeiro, os neutrófilos que tem grande poder de matar coisas, incluindo células saudáveis.

Quando chegam aos milhares, eles começam a produzir em massa enzimas que destroem tantos amigos quanto inimigos.

Outro tipo importante de célula que entra em frenesi são os linfócitos T citotóxicos, também chamados de linfócitos T Killer, que geralmente ordenam que as células infectadas cometam suicídio controlado.

Confusos como eles estão, eles começam a ordenar células saudáveis para se matarem também.

Quanto mais células imunológicas chegam, mais danos causam e mais tecido pulmonar saudável elas matam.


O coronavírus pode causar danos irreversíveis / permanentes?


Em casos mais graves, a situação pode ficar tão ruim que podem gerar sequelas pulmonares, ou seja, danos irreversíveis permanentes aos pulmões, que levam a deficiências ao longo da vida.

Alguns pacientes podem ter uma queda de 20% a 30% na função pulmonar.


Todos que contraírem coronavírus terão sequelas pulmonares?


Acredita-se que, na maioria dos casos, não haverá sequelas, pois o sistema imunológico consegue recuperar o controle a tempo.

Ele mata células infectadas, intercepta os vírus que tentam infectar novas células e limpa o campo de batalha.

A recuperação começa, e a maioria das pessoas infectadas pelo corona passa por isso com sintomas relativamente leves.


E os casos que se tornam mais graves?


Realmente, alguns casos se tornam graves ou mesmo críticos.

Não sabemos a porcentagem, porque nem todos os casos são identificados, mas é seguro dizer que há muito mais casos críticos do que em outros tipos de gripe.

Em casos mais graves, milhões de células epiteliais morreram e com elas o revestimento protetor dos pulmões, que desapareceu.

Isso significa que os pequenos sacos de ar dos alvéolos, através dos quais a respiração ocorre, podem ser infectadas por bactérias que geralmente não seriam um grande problema caso o revestimento estivesse intacto.

O paciente pega pneumonia. A respiração fica difícil ou até falha, e os pacientes precisam de equipamentos respiradores para sobreviver.

O sistema imunológico lutou com capacidade total por semanas e produziu milhões de armas antivirais.

E como milhares de bactérias se multiplicam rapidamente, o sistema já desgastado fica sobrecarregado.

As bactérias entram no sangue e invadem o corpo.

Se isso acontecer, a morte é muito provável.


O que o futuro nos reserva?


Existem dois futuros para uma pandemia como a de corona: o rápido e o lento.

Qual o futuro veremos depende de como todos reagirmos à pandemia nos primeiros dias do surto.

Uma pandemia rápida será horrível e custará muitas vidas.

Uma pandemia lenta não será lembrada pelos livros de história.


Todo mundo vai acabar se infectando mesmo... Por que adiar isso? Qual a diferença?


O pior cenário será uma pandemia rápida, com uma taxa muito rápida de infecção. Ela termina mais rápido também, mas muitas pessoas adoecem ao mesmo tempo.

Se o número de doentes ficar muito grande em curto espaço de tempo, os sistemas de saúde não conseguirão suportar a pandemia.

Não haverá equipe médica e nem equipamentos como respiradores suficientes para ajudar todo mundo.

Muitas pessoas vão morrer sem tratamento.

À medida que mais profissionais de saúde adoecerem, a capacidade dos sistemas de saúde cairá ainda mais.

Se esse for o caso, decisões horríveis deverão ser tomadas sobre quem irá viver e quem não.

O número de mortes aumentará significativamente num cenário como esse.


E como podemos evitar o pior cenário?


Para evitar isso, o mundo, ou seja, todos nós precisamos fazer o possível para transformar isso em uma pandemia lenta.

É o que chamam de achatar a curva (do gráfico), ou seja, evitar que o número de infectados suba muito em curto espaço de tempo. Assim, a curva que diminui na altura (que representa o número de infectados) e aumenta no comprimento, que representa o espaço de tempo.

Uma pandemia é desacelerada pelas respostas certas, especialmente na fase inicial, para que todos que adoeçam possam receber tratamento, e não haja um ponto de crise com hospitais sobrecarregados.

Como não temos uma vacina e nem remédios eficazes contra o coronavírus, temos que projetar socialmente nosso comportamento para agirmos como uma vacina social.

E isso significa simplesmente duas coisas: não ficar infectado e não infectar os outros.


Como posso evitar me infectar e infectar os outros?


Lave as mãos

Embora pareça banal, a melhor coisa que você pode fazer é lavar as mãos. O sabão é realmente uma ferramenta poderosa.

O coronavírus está envolto no que é basicamente uma camada de gordura. O sabão quebra essa gordura e o deixa incapaz de te infectar.

O sabão também deixe as suas mãos escorregadias e com os movimentos mecânicos da lavagem, os vírus são levados embora.

Para fazer isso, lave bem as mãos como se você tivesse acabado de pegar em algumas pimentas e quisesse colocar suas lentes de contato logo em seguida.

Ao lavar as mãos com mais frequência, você evita se infectar.

Na impossibilidade de lavar as mãos, uma opção é o uso do álcool em gel.


Máscaras Descartáveis

Caso você esteja infectado, use máscaras descartáveis. Elas têm por objetivo evitar que as gotículas com vírus que saem da sua boca quando você espirra, tosse, fala e até mesmo quando respira atinja os outros e/ou superfícies que possam ser tocadas por outras pessoas. Essas máscaras devem ser trocadas regularmente (normalmente de duas em duas horas ou assim que se tornarem úmidas). Também recomenda-se o uso por profissionais da saúde, cuidadores de idosos e mães em fase de amamentação, não para proteger essas pessoas, mas para proteger as pessoas de quem elas cuidam.

O uso de máscaras com o objetivo de proteção só se justifica para profissionais da saúde, e mesmo assim aquelas máscaras profissionais (N95 ou equivalentes), em procedimentos específicos e tomando os devidos cuidados para colocação e retirada. Apesar de parecer simples, só os profissionais da saúde recebem treinamento para o uso correto dessa máscara.

Já as máscaras descartáveis comuns, além de não impedirem a passagem do vírus, podem gerar um efeito contrário, facilitando o contágio. É que que além de criar uma falsa sensação de segurança que pode levar a negligenciar outras medidas importantes como lavar as mãos, podem causar extremo incômodo levando a mais coceiras no nariz, boca e olhos, fazendo com que a mão seja usada nessas mucosas com mais frequência.


Máscaras Descartáveis: atualização de 01/04/2020

A recomendação de uso de máscaras descartáveis para o público em geral está sendo revista.

Apesar do seu efeito ser bastante questionável e talvez até mesmo negativo para a própria proteção individual, a máscara pode se tornar um meio eficiente de diminuição do contágio, não porque protege quem as usa, mas porque protege as pessoas próximas de quem as usa.

Como vimos acima, muitas pessoas infectadas, por ainda não apresentarem sintomas, acreditam que estão saudáveis e acabam infectando outras pessoas nesse período. Se estivessem usando máscaras, o contágio nesses casos seria minimizado, já que as gotículas que saem de sua boca ao falar, respirar, tossir e espirrar ficariam retidas na máscara.

Assim, o assunto está sendo rediscutido e pode ser que a recomendação mude a qualquer momento.

Máscaras Descartáveis: atualização de 02/04/2020

O Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, sugere máscaras de pano para a população:

"Acho que máscaras de pano para os comunitários (população) funcionam muito bem como barreira. Não é caro de fazer, você mesmo faz e lava com água sanitária (...) Tenha quatro ou cinco máscaras dessas, lave com água sanitária. Agora, é lutar com as armas que a gente tem. Não adianta agora ficar lamentando que a China não está produzindo. Nós vamos ter de criar as nossas armas e serão aquelas que nós tivermos."

Etiqueta respiratória

Ao tossir ou espirrar, evite use as mãos para cobrir a boca e o nariz, pois elas são um dos veículos usados pelos vírus para passar de um local para outro. O ideal é cobrir a boca e o nariz com um lenço de papel descartável e descartá-lo imediatamente após.

Na falta de um lenço descartável, use a parte interna do braço, na parte de cima mais perto do ombro.

Lembre-se de higienizar as mãos e o rosto com frequência e após tossir ou espirrar.


Outras medidas simples e eficientes

Manter os ambientes ventilados;

Eliminar ou restringir o uso de itens compartilhados, como canetas, pranchetas, telefones, talheres, copos, pratos, toalhas;

Realizar a limpeza e desinfecção de superfícies utilizadas com frequência;

Evitar contato próximo com pessoas suspeitas de contaminação.


Distanciamento social


O próximo passo é o distanciamento social, o que não é uma experiência agradável, mais uma coisa boa a se fazer.

Isso significa sem abraços e sem apertos de mão.

Se for possível ficar em casa, fique, para proteger aqueles que precisam estar fora de casa para que a sociedade funcione.

De médicos a caixas ou policiais, você depende de todos eles, e eles dependem que você não fique doente.


Quarentena


Em um nível maior existe a quarentena, o que pode significar coisas diferentes, desde restrição de viagens ou pedidos governamentais para ficar em casa.

Quarentenas não são boas experiências e certamente não são populares, mas elas garantem a nós, e especialmente aos pesquisadores trabalhando em medicação e vacinação, um tempo maior para que possam desenvolver vacinas e tratamentos.

Esse tempo adicional pode ser crucial.

Portanto se você for colocado em quarentena, deve entender o porquê e respeitá-la.

Nada disso é divertido, mas olhando para o bem maior, é um preço realmente pequeno a se pagar.


Conclusão


A questão de como as pandemias terminam depende de como elas começam.

Se começarem rapidamente, com uma subida íngreme, elas terminam mal.

Se começarem devagar, com uma inclinação não tão íngreme, elas terminam ok.

Assim, está tudo em nossas mãos, tanto literalmente (lave as mãos) como figurativamente (faça a sua parte).

Danilo Borges - Equipe JurisWay
Danilo Borges
Equipe JurisWay



Achou esta página útil? Então...


Comentários  

0s - 0 ms