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" A COSTELA DE ADÃO "


Autoria:

Carleial.bernardino Mendonça


Carleial.Bernardino Mendonça. Psicólogo-Clínico pela Universidade católica de Minas Gerais; Escritor e Pesquisador nas áreas da Psicobiologia e do Direito e, Bacharelando em direito da Faculdade de Direito Estácio de Sá,em Belo Horizonte-MG.

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Texto enviado ao JurisWay em 08/05/2011.



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                                                                               “ A COSTELA DE ADÃO “





“Mandou, pois, o Senhor Deus um profundo sono a Adão,
e quando ele estava dormindo, tirou Deus uma das suas
costelas e pôs carne em seu lugar. E da costela que tinha
tirado de Adão, formou o Senhor Deus uma Mulher.” (Gê-
nesis:2,vv.21-22).



Que me perdoe o Senhor Deus ou os primeiros tradutores das Sagradas Escrituras; tenho comigo a impressão, talvez sacrílega, que se deu o contrário: foi da costela de Eva que o Criador tirou Adão. Por vários motivos que neste Artigo procuraremos demonstrar. Durante décadas temos observado e analisado o comportamento humano sob os aspectos psicológico e biológico, procurando entender as motivações internas que levam ao comportamento exteriorizado, quer positivo e/ou negativo. Na verdade, corpo e mente se fundem e não devem ser estudados e analisados separadamente, como se fazia e, ainda hoje, alguns fazem. Assim, sob o enfoque da Psicobiologia, oferecemos à Mulher este resumido Estudo sobre a “Costela de Adão”. Ou melhor, ofertamos às Mulheres-Mães, neste mês, quando se celebra o “Dia das Mães” e o consagramos a mais Bela e Perfeita de todas as mães: A Santíssima Virgem Maria.

Homenageamos primordialmente as mães que tiveram e tenham como modelo a Mãe do Senhor. Imaginemos o quão perfeita e primorosa foi a educação do Menino Jesus, no seio da Sagrada Família! Podemos vislumbrar os modelos de pais que foram José e Maria, quando aqui estiveram, criando, educando e cuidando de Jesus! Pensemos no exemplo de Mulher, Esposa e Mãe que foi Nossa Senhora para o Esposo e Filho Divino! Ela que amamentou, fez dar os primeiros passos e educou o nosso Salvador! Pois é para as mães como ela que, agora, homenageamos. Comparemos a educação, zelo e formação que a Celeste Mãe deu ao seu Filho, com a formação e educação que a maioria das mães de hoje estão dando aos seus filhos! Ainda, de acordo com as “Sagradas Escrituras”, o homem foi feito à imagem de Deus. É difícil acreditar que nos dias atuais, em qualquer lugar do Planeta, alguma família esteja criando,formando e educando filhos semelhantes à imagem de Deus ! É certo que, pelo menos em algumas pouquíssimas famílias, mães estejam seguindo o exemplo da Mãe de Deus, que tão bem modelou Jesus com o seu exemplo sagrado. Sabemos que existem dessas raríssimas exceções familiares porque ainda estão entre nós alguns membros das famílias de Madre Tereza de Calcutá, de Irmã Dulce, do Papa João Paulo ll e de alguns poucos exemplos da verdadeira educação familiar. São para elas, essas preciosas e escassas mães, que oferto, também, este Trabalho.

Todavia, a dedicatória e homenagem que presto, estão dirigidas a todas as mães, com especial apreço àquelas mães maduras que souberam modelar filhos honestos, patriotas, cultos, competentes, humanistas e cristãos. Mães trabalhadoras, dedicadas, femininas, humildes, pobres ou não que, com os seus exemplos e esforços, nos deram Homens autênticos e úteis à Humanidade. Mães do passado, que ao invés de matarem no ventre os seus filhos, optaram por salvá-los, mesmo quando avisadas por parteiros e médicos que somente um deles poderia ser salvo: Ela ou o Filho! Algumas dessas valorosas Mulheres morreram por eles! Hoje, muitas matam os filhos e por eles são mortas também, por um punhado de moedas para comprarem drogas. Louvamos as mães que sofrendo ao lado de maridos insanos, permaneceram e permanecem firmes na defesa do lar, da família e da própria Nação, que não as merece! Rendemos tributo às esquecidas Mães dos nossos soldados (pracinhas) que entregaram os seus amados filhos (às vezes filhos únicos), para lutarem pela Pátria, em solo estrangeiro, na Segunda Grande Guerra Mundial; de onde muitos deles jamais voltaram aos braços e abraços maternos! Não podemos deixar de homenagear as centenas de mães solitárias, esquecidas e humildes dos policiais, bombeiros e outros profissionais vivos ou que tombaram na guerra diária contra as forças do Mal, protegendo uma Sociedade, enferma, desestruturada, insana e hipócrita que valoriza,enriquece e idolatra os nulos e os vazios de cérebro, mente e corações.

Penso que somente estas mães e suas famílias, são merecedores do sacrifício de seus filhos e não isto, que chamamos de Sociedade. São os filhos dessas Mães a quem recorremos, quando estamos pálidos, a tremer de medo diante dos inúmeros marginais e desequilibrados que nos ameaçam diariamente! Depois de passado o perigo, nem podemos agradecer-lhes por nossa vida salva, porque não as conhecemos e, o que é mais grave, nem queremos conhecê-las! Além de hipócritas, somos também desumanos e mal-agradecidos! Pois bem; são para essas gloriosas mães que presto sinceras homenagens em nome dos gratos e dos ingratos cidadãos que lhes devem a segurança. Mães que não encontramos muitos exemplos em nossos conturbados dias, em que a maioria absoluta está entorpecida pelo modismo, pelo exibicionismo físico de seus corpos, pelo afastamento de Deus e pela deterioração física e mental causada por décadas de condicionamento da televisão, através das novelas degradantes, do cinema, do teatro e por todo o lixo moral,psicológico e espiritual destilados por alguns dos nossos meios de comunicação que se infiltram em nossos lares, sem a nossa autorização.

As mulheres viveram, por séculos, sob o jugo de homens mentalmente desequilibrados. Desequilibrados porque não é concebível que uma pessoa mentalmente sadia, necessite dominar outrem. Quem quer que exerça dominação sobre outra pessoa, demonstra sintoma de carência; carência essa que procura ser compensada através do “poder” agressivo ou violento. O domínio é sempre exercido com agressividade, violência ou maneiras sutis de sedução e condicionamento. Podemos dizer que a emancipação feminina se iniciou no Século XVIII, com os primeiros movimentos de contestação contra a dominação masculina. Desde aquela época, na Inglaterra, a Mulher vem se destacando em todas as áreas da atividade social, sobressaindo-se em funções até então reservadas aos homens. Nas Ciências, nas Artes, na Literatura e nos esportes, as mulheres têm atuado com competência e seriedade, muitas delas em trabalhos pesados e forçados, além da prática em lutas agressivas como o Box, futebol e outras de embates físicos e corporais (nestes, que se cuidem os homens!). Se atentarmos para a prática feminina na atualidade social, verificamos que as atividades mais simples, como dirigir veículos, por exemplo; nota-se que a Mulher no volante tem dado bons exemplos aos homens, pois não há dúvida que a Mulher-motorista tem provocado menos acidentes que eles.

No País desgovernado, irresponsável e violento como o nosso, líder na criminalidade no trânsito e fora dele; é um alívio verificarmos que as mulheres estão, cada vez mais, assumindo a direção dos veículos, nas nossas cidades. Em meio da violência bestial de homens-imaturos motorizados (principalmente na era moykana), é tranqüilizante quando vemos que o carro que está ao nosso lado ou o que está na nossa traseira é dirigido por uma Mulher; pois, saberemos que não iremos ouvir buzinadas, “freadas” e/ou “arrancadas” bruscas,violentas e burras de exibicionistas imaturos e perigosos, recém-saídos das fraldas. Por certo ela irá respeitar os semáforos, fará a gentileza de deixar que os pedestres retardatários atravessarem a frente de seu carro, num gesto de benevolência, educação e respeito ao próximo que somente a mulher-motorista e alguns homens educados, inteligentes e maduros sabem fazer. Além disso, quando é uma mulher que está ao volante do carro ao nosso lado, dificilmente nos forçará a ouvir aquela barulheira infernal, de milhares de decibéis, que saem das “bocas” dos muitos alto-falantes daqueles motoristas infanto-juvenis.

Mais tranqüilidade nos dá no trânsito é quando vemos uma Mulher-Mãe dirigindo. O seu cuidado é redobrado, mesmo que esteja a levar os filhos à escola, ao hospital, à creche, à ginástica, ao tratamento de um filho doente! Mesmo assim, ela não se apressará ao ponto de desrespeitar as normas do trânsito e de civilidade ao volante. Mesmo estando atrasada ou preocupada em alguma atividade particular, a mulher-motorista (com algumas exceções) tem mais paciência e respeito que qualquer homem-imaturo-morista. Comparar uma mulher dirigindo a um moykano-insano no volante; é uma verdadeira heresia e um atentado aos bons costumes. Além disso, verifica-se a índole pacifista e sadia da Mulher nas suas raras participações em crimes como os de estupro, desvios de verbas, assaltos, atentados e outros delitos cruéis e violentos, cuja presença feminina se dá mais como vítimas que autoras. É claro que, se as mulheres-imaturas-moykanas continuarem a imitar os comportamentos negativos dos homens imaturos e insanos ( o que está acontecendo a “passos-largos”); irão elas vencê-los, também nessa competição desastrosa para elas e para todos nós!
Acredito que o comportamento positivo das mulheres no trânsito se explica porque elas não querem que aconteça com os outros o que pode acontecer com os seus entes queridos. Ao contrário da maioria dos motoristas-imaturos que pensam unicamente em si e no próprio umbigo; além de olharem para os umbigos alheios, em pleno trânsito, causando muitos desastres.

Daí, verificarmos poucos acidentes graves provocados pela mulher no trânsito; trânsito esse que provoca cerca de 350 mil acidentes por ano no Brasil, com mais de 50 mil mortos e outros milhares de paralíticos, órfãos, viúvos, lares desfeitos e enfermos que causam bilhões de reais em prejuízos aos cofres públicos com o atendimento a essas vítimas da irresponsabilidade generalizada e reinante. Além da pacificadora, tranqüilizadora e competente presença da Mulher nas nossas várias atividades diárias, louvamos e aplaudimos a sua índole pacífica( talvez genética) e o seu amor maternal, não somente por seu filhos; mas, também, pelos filhos das outras mulheres. Pode-se notar o semblante angelical de toda e qualquer Mulher ao se tornar Mãe. Na face de cada uma delas estão estampados os traços inefáveis do rosto virginal da Virgem Maria. A Mulher-Mãe deve ser sublimada por todos, não somente no segundo domingo de maio; mas, em todos os dias, meses e anos de nossa vida e por todos os séculos e séculos... Amém !


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Belo Horizonte, Dia das Mães, maio de 2011.


CARLEIAL. Bernardino Mendonça.


Psicólogo-Clínico pela Universidade Católica de Minas Gerais;
Estudante de Direito da Universidade Estácio de Sá;
Escritor e pesquisador nas áreas da Psicobiologia e do Direito.

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