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A Riqueza das Nações: uma biografia.


Autoria:

Izabela De Carvalho Góes


BACHAREL EM DIREITO PELA FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS - AGES.

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Texto enviado ao JurisWay em 14/03/2010.

Última edição/atualização em 15/03/2010.



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Referência:

SMITH, Adam. A Riqueza das Nações: uma biografia. P.J. O’Rourke; tradução, Roberto Franco Valente. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2008.

 

I Relatório:

Os alunos da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais – Ages, através da acadêmica de direito Izabela de Carvalho Góes, submete a exame e parecer desta consultoria questão concernente a obra A Riqueza das Nações de Adam Smith e sua biografia, para tanto faz o seguinte questionamento:

Esta obra tem por escopo desvendar os fatores que determinam o aumento de riquezas das nações e na sua dependência com o trabalho dos homens. Exalta o individualismo, considerando que os interesses individuais seriam harmonizados por uma “mão invisível” benéfica para toda sociedade. Adam Smith ao defender o interesse pessoal do indivíduo ajuda na persecução do Interesse Geral e coletivo?

II Fundamentação:

1-Preliminarmente é de suma importância abordar pontos que promoverão a compreensão do tema.

1.1- Adam Smith foi o primeiro a lançar os fundamentos para o campo da economia tornando o assunto compreensível e sistemático em seu livro “A Riqueza das Nações” que foi amplamente aceita.

1.2- Nesta obra enfatizou que uma divisão apropriada da mão-de-obra pela sociedade, com cada pessoa se especializando naquilo que sabe fazer melhor, seria a melhor maneira de aumentar a produtividade e a riqueza de uma nação. Smith criticou as excessivas intervenções e restrições do governo sobre a economia, demonstrando que economias planejadas na verdade atrapalham o crescimento.

1.3- O conceito principal de Smith em “A Riqueza das Nações” é de que o mercado é organizado e produz as espécies e quantidades de bens que são mais desejados pela população. Apregoa em sua obra que o governo não precisa intervir na economia, pois, um mercado livre produzirá bens na quantidade e no preço que a sociedade aguarda. Isso ocorre porquanto a sociedade, na procura por lucros responderá às exigências do mercado.

1.4- Adam Smith esclarece que a "mão invisível" não funcionaria de forma correta se houvessem impedimentos ao livre comércio. Não apoiava os altos impostos e às intervenções do governo, pois, acreditava que resultaria numa economia menos eficiente que geraria menos riqueza. Entretanto, reconhecia que algumas restrições do governo sobre a economia são imprescindíveis. Criticou as conspirações comerciais e cartéis, pois, poderiam prejudicar os trabalhos da "mão invisível", afinal uma economia funciona melhor quando há competição, resultando em produtos melhores sendo fabricados em quantidade e com menores preços.

1.5- Adam Smith ao defender o interesse pessoal do indivíduo ajuda na persecução do Interesse Geral e coletivo, haja vista, dizia ele que os homens agindo seguindo seu interesse é que todos se ajudariam mutuamente. Acreditava que ao conduzir e perseguir os seus interesses, o homem acaba por beneficiar a sociedade como um todo de uma maneira eficaz.

 

III Conclusão:

Diante do exposto concluí-se que Adam Smith, não apoiava o mercantilismo, por considerá-lo maléfico a toda economia. Alegava que, com a concorrência, a divisão do trabalho e o livre comércio se obteriam a harmonia e a justiça social. Entendia o trabalho como fonte de toda riqueza. Adam Smith adotava uma atitude liberal ao não apoiar o não intervencionismo, pois, acreditava que o intervencionismo prejudicava mais. A desigualdade é vista como um incentivo ao trabalho e ao enriquecimento, sendo um fato fundamental para que as pessoas tentem atingir níveis melhores de vida. A riqueza das nações acenderia só se os homens, através de seus governos, não dificultassem este desenvolvimento. Não aderia às conspirações comerciais e cartéis que ocorrem em alguns grupos de empresários, pois, podem certamente prejudicar os trabalhos da “mão invisível” onde uma economia funciona melhor quando há competição, resultando na fabricação de produtos em quantidade, com preços menores e de melhor qualidade. O que Smith queria defender era o interesse pessoal do indivíduo que acaba por ajudar na persecução do Interesse Geral e coletivo.

É o parecer.

Paripiranga, 17 de maio de 2009.

Izabela de Carvalho Góes

 

 

*Graduando em Direito, IX Período, pela Faculdade de Ciências Humanas e Sociais – AGES.

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