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Crianças sustentáveis na era consumista


Autoria:

Marcela Tereza Belizario Da Silva Do Prado


Sou servidora pública estadual, bacharel em Direito pela Universidade de Cuiabá, especialista em Direito Ambiental Urbano.

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Resumo:

A vida é mesmo um ciclo. Nossos pais eram crianças não consumistas, nossa geração inaugurou a era do consumo, que chegou ao ápice agora, com nossos filhos e estamos tentando reverter essa situação, com a inclusão da sustentabilidade no mundo infantil

Texto enviado ao JurisWay em 05/12/2016.

Última edição/atualização em 08/12/2016.



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Crianças sustentáveis na era consumista

 

Marcela Prado1

 

A vida é mesmo um ciclo. Nossos pais eram crianças não consumistas, nossa geração inaugurou a era do consumo, que chegou ao ápice agora, com nossos filhos e estamos tentando reverter essa situação, com a inclusão da sustentabilidade no mundo infantil.

 

Não precisamos ir muito longe, as crianças do século XX tinham suas roupas feitas pelas mães e usadas até virarem trapos, os brinquedos eram, na sua maioria, artesanais. Era a época dos carrinhos de madeira, bilboquê, pião, bonecas de pano, bola de meia, bola de gude, dos vestidos de algodão, dos calçados ortopédicos, enfim, de coisas que a infância acabava e eles não, eram repassados para amigos, primos, e faziam a alegria de alguém novamente.

 

Já no século XXI, as crianças se tornaram mais consumistas do que os próprios pais. As propagandas passaram a ter como público-alvo o infantil, que, com os pais cada vez mais ausentes em virtudes de trabalho, faculdade e outros compromissos, procuraram supri-la com os brinquedos da moda, deixando de perceber, o quão eles eram descartáveis e seu filhos também estavam ficando.

 

Até que pouco tempo atrás, estamos falando de, no máximo, três anos, percebemos como estamos criando nossos filhos cada vez com menos consciência ambiental e resolvemos 'voltar ao que era antes'.

 

Podemos observar hoje que na mesma loja de brinquedos onde encontramos o vídeo game da última geração ou a boneca que lembra perfeitamente um bebê de verdade, fazendo inclusive que tenhamos que cuidar da sua higiene, temos como opção caminhões de madeira, ábacos, quadro para brincar de escolinha, o antigo pião...

 

O que aconteceu? O excesso do descartável fez com que acordássemos e percebêssemos o quão ricas estão as empresas deste ramo e fomos nós que proporcinamos isso, o quão insatisfeitos e intolerantes começaram a se tornar nossos pequenos filhos, pois o “ter” se tornou mais importante do que o “ser” desde as mais tenras idades, o “eu quero”, “compra pra mim” desenfreado precisava de um basta diante de tamanho desperdício de objetos e infância.

 

Descobrimos que é possível ter uma criança sustentável na era consumista, explicando que ela pode ter um brinquedo que não passa na propaganda, porém dura mais; que aquela roupinha ou o sapato podem ser usados em mais de uma festa sem problemas; que ela também tem o dever de cuidar do meio ambiente e produzindo menos lixo ela estará ajudando bastante.

 

O importante é que cada vez mais tentemos demonstrar às nossas crianças que o consumo irresponsável, não importa de qual produto, resultará em uma agressão ao meio ambiente, aí sim, estaremos criando cidadãos sustentáveis.

 

 

 

 

 





 

1 Especialista em Direito Ambiental Urbano pela UFMT.

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