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CRÔNICA: Sobre Homens e Monstros


Autoria:

Fabiano Barroso


Advogado militante na Baixada Santista desde 1997, atuando nas áreas cível e criminal. Formado em Direito pela Unisantos - Universidade Católica de Santos. Pós-Graduado em Direito do Estado pela Universidade Cândido Mendes/RJ.

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Resumo:

crônica, bem e mal, humanidade

Texto enviado ao JurisWay em 17/03/2013.



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“Decisões febris tomadas para toda a eternidade, mas imediatamente seguida de remorsos...” Acho que a frase encontra-se em algum dos livros de Dostoievski, não lembro qual.

 

Deveríamos nos arrepender somente do que deixamos de fazer, e não do que já fizemos.

 

Atos passados não podem ser modificados e já sabendo disso, creio que antes de tomar qualquer decisão, esta deve ser bem pensada.

 

Da mesma forma, quando se usa a palavra – às vezes mais poderosa que a espada – deve-se escolher bem o que se fala, sob pena de sermos mal interpretados, ou ferirmos os sentimentos de alguém.

 

Em verdade, o arrependimento pode matar uma pessoa, ainda que lentamente, envenenando-a com a cicuta do remorso, do pesar, tornando-a soturna, melancólica, abatida... desistindo de viver!

 

Não existem pessoas inteiramente más, assim como não existem pessoas completamente boas. Sempre acreditei que os seres humanos, movidos por suas paixões, medos, valores, angústias ou o que quer que seja, são dotados de livre arbítrio e, podem, de acordo com as circunstâncias, revelar uma face boa ou má. Vale dizer: ninguém é sempre bom, e nem sempre é mau.

 

O homem é o senhor de seu destino. O homem decide o que faz sobre a face da Terra. Ele pode ser bom ou mau, egoísta ou solidário, Deveríamos nos preocupar – e portanto, pensar antes de agir ou falar – com nosso semelhante antes de magoá-lo, explorá-lo, maltratá-lo ou torturá-lo.

Mas ao mesmo tempo em que é sua perdição, essa dualidade do homem é que o faz único, especial, digno das mais diversas paixões, opiniões, aplausos ou censuras.

 

A perfeição não existe, e jamais existirá. Um mundo perfeito poderia ser maravilho, mas seria, certamente, enfadonho. A imperfeição é que nos torna maravilhosos.

 

Bem, mal, solidariedade, egoísmo, interesse, apego, temperança, justiça, coragem, covardia, conformismo, rebeldia, humor, prudência, imprudência, lealdade, traição, fidelidade, infidelidade, pureza, malícia, amor, ódio, e muitos outros atributos fazem parte de nós, fazem parte de nosso dia a dia. Estão presentes em nossa consciência, em nossa alma.

 

Tudo isso está lá, no âmago do nosso ser, esperando para se mostrar. Alguns predicados mais fortes que outros, mas todos estão presentes, em maior ou menor grau, ainda que de forma latente. Talvez em muitas pessoas só em pensamento, mas mesmo assim, estão presentes.

 

É verdadeiro e certo que sempre é melhor lutar pelo que é bom, pelo justo, pelo correto. Mas também é correto e sensato que a luz não existe sem as trevas, que o bem não existe sem o mal. A dualidade faz parte da essência de todas as coisas no universo.

 

Sempre haverá homens e monstros, às vezes reunidos na mesma pessoa...

 

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