Quando tirei carteira, meu pai me ajudou e consegui comprar um carro. Ele estava quase caindo aos pedaços, mas era melhor do que anda a pé. Como era bem velho, sempre dava problema e ficava mais tempo na oficina do que comigo. De tanto ir à loja de peças para tentar pedir desconto e comprar fiado, acabei fazendo muita amizade com o dono. Um dia ele perdeu um funcionário e me chamou para trabalhar com ele como vendedor. Como eu já estava cansado do corre-corre do escritório, acabei aceitando. Trabalhei lá por mais de um ano.